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Municípes de Belas pedem balneários públicos nas zonas de grande concentração de pessoas

 Municípes de Belas pedem balneários públicos nas zonas de grande concentração de pessoas

Os munícipes de Belas reclamam a falta de balneários públicos, pois, quando precisam de fazer necessidades fisiológicas, na maior parte das vezes, não têm um espaço ideal para tal, constactou uma reportagem do KILAMBA 24 HORAS.

Mesmo o recurso a residências particulares nem sempre é bem-sucedido, devido ao índice de criminalidade que tende a aumentar, pois nem todos estão dispostos a receber, em sua casa, pessoas desconhecidas, ainda que o motivo seja a satisfação de uma necessidade fisiológica.

Esta é a constatação da funcionária pública Telma da Silva, de 39 anos, para quem, a procura por um WC num bar ou lanchonete, também, nem sempre tem tido resultado satisfatório, pois, na maior parte das vezes, apenas estão disponíveis para os clientes.

Pelas experiências e angústias passadas, a servidora pública diz ser difícil conseguir o acesso a um WC num bar ou lanchonete, se não for consumir no espaço. “Os comerciantes dizem sempre “aqui não é banheiro público”, desabafou.

A falta de balneários públicos sente-se, também, em alguns mercados e locais de grande aglomeração em todo o município de Belas. “Assistimos à instalação de vários urinóis, em muitas zonas da cidade e, na altura, aplaudimos o projecto, mas a iniciativa não teve continuidade, e, hoje, a situação é triste”, lamentou Telma da Silva.

Isaque Abel José, estudante da Unibelas,  disse que Luanda possui alguns mictórios, que deveriam funcionar como balneários públicos, mas estão inoperantes por falta de manutenção.

O mesmo cenário é registado em zonas de grande concentração de pessoas nos municípios do Cazenga, Kilamba Kiaxi, Cacuaco e Talatona.

Com um semblante triste, Isaque lamentou, também, o facto de as zonas de muitas áreas de grande concentração populacional estarem a ser usadas como casas de banho a céu aberto. São muitas pessoas a urinar e defecar ao ar livre. A situação, disse, é ainda mais preocupante quando o cenário é filmado para ser publicado nas diferentes redes sociais.

Segundo Isaque Abel José, a instalação ou recolocação de balneários públicos seria de grande utilidade social, até para os “moradores de rua”.