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Moradores do Bairro Floresta, Distrito do Morros dos Veados, pedem ajudar para acabar com criminalidade no território

 Moradores do Bairro Floresta, Distrito do Morros dos Veados, pedem ajudar para acabar com criminalidade no território

Os moradores do Bairro Floresta, Distrito Urbano do Morros dos Veados,  manifestaram a sua insegurança no território, com base nos níveis de criminalidade que tem aumentado nos últimos tempos.

“A vivência daqui é melindrosa e triste, visto que temos muitos bandidos e não temos tido sono aqui”, disse uma moradora aos jornalistas do KILAMBA 24 HORAS.

“Eles chegam de madrugada e querem violar as meninas que encontram em casa”, disse a anciã Rosa Maria.

O índice de criminalidade no Bairro Floresta tem tomado contornos alarmantes com frequentes assaltos a mão armada, tanto ao luz do dia como na calada da noite.

Segundo o que a nossa redacção apurou no local, nas últimas duas semanas mais de nove casas foram alvos de assaltos dos meliantes.

“A situação é extremamente perigosa porque os assaltantes passaram a assaltar as casas a mão armada”, contou o Presidente da Comissão de Moradores do bairro.

“Os meliantes vieram de noite, partiram as paredes da minha casa, onde até o meu marido teve que fugir. Levaram 50 mil kwanzas que eu tinha em casa”, revelou uma cidadã que preferiu manter o anonimato.

“Eu e o meu esposo já não aguentamos mais o aumento da criminalidade aqui”, disse a moradora.

Segundo Carlos Duarte, vários assaltos protagonizados em locais distintos, por jovens que seguem de motorizadas, voltaram a trazer o sentimento de insegurança entre os moradores do Bairro.

O primeiro ocorreu perto das 18h00, quando dois indivíduos armados, numa motorizada, abordaram um jovem que seguia o seu caminho a manusear o telefone, tendo de seguida lhe sido retirado o aparelho electrónico, sob ameaça, tendo se colocado em fuga.

Um cidadã que diz ter visto à distância o sucedido, recorreu às redes sociais, revelando que os indivíduos saíram de uma zona escura onde estavam escondidos, quando viram o jovem a circular sozinho.

“Ele não fez resistência. Entregou o telefone e os meliantes aceleraram a motorizada em direcção a estrada principal. Não havia movimento na rua”, referiu.