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Moradores da Centralidade do Kilamba pedem a presença das brigadas escolares na região

 Moradores da Centralidade do Kilamba pedem a presença das brigadas escolares na região

Os moradores da Centralidade do Kilamba pedem a presença das brigadas escolares na região de modo a acabar com as lutas nas escolas, segundo vários relatos a redacção do KILAMBA 24 HORAS.

Em entrevista aos nossos jornalistas, os moradores da Brigada de Segurança Escolar(BSE), com a missão de garantir maior segurança nas escolas da Centralidade.

“Ainda esta semana tivemos lutas de pedras e paus entre os estudantes da escola do Quarteirão F, o que é uma situação lastimável, por isso pedimos a presença da brigada escolar”, disse a moradora Amília Monteiro.

Já a municipe Luísa Falcão diz que “a falta de segurança nas escolas públicas foi um dos motivos que tirei os meus filhos daí, onde a Brigada de Segurança Escolar tem que ter presença nas escolas da Centralidade”, contou

“Disseram que as escolas iriam ter as brigadas escolares, mas não vemos isso cá na Centralidade do Kilamba”, frisou Neusa Mota, também moradora da Centralidade do Kilamba.

De informar que muito recentemente o vice-governador de Luanda para o sector Político e Social, Manuel Gonçalves, procedeu, o relançamento da Brigada de Segurança Escolar(BSE), com a missão de garantir maior segurança nas escolas da capital.

O governante espera que doravante haja maior segurança nas escolas, sendo fundamental que as famílias, os encarregados de educação possam dialogar mais com os educandos, no sentido de promover acções positivas e evitando confusões nas escolas.

Manuel Gonçalves sublinhou que a segurança no interior das escolas, deve envolver também as direcções das escolas, alunos, além dos efectivos da Polícia Nacional, de forma que não hajam situações constrangedoras, e assim seja possível mitigar crimes no interior das escolas, sobretudo os abusos sexuais.

O Governo de Luanda, disse, tem apostado na implementação do projecto “Violência sexual zero nas escolas”, com a Associação dos Psicólogos de Luanda, de formas a incentivar a psicopedagogia dentro dos estabelecimentos de ensino. “Precisamos estabelecer a relação entre a força policial e a comunidade estudantil, não só no sentido de reprimir ou afastar aquelas situações menos boas, mas sobretudo, o trabalho de sensibilização e proximidade que deve ser feita ao nível das comunidades”, destacou.

Para este ano lectivo em Luanda, salientou, é importante se ter em atenção os aspectos de segurança, uma vez que existem mais de 500 escolas públicas, 200 público-privadas, com um número de alunos a rondar os mais de um milhão e 500.

Aos encarregados de educação pediu para não “colocar nos ombros” dos efectivos da Polícia Nacional, o asseguramento das escolas, uma vez que a BSE está a complementar o trabalho que vem sendo feito a nível das escolas, com os alunos, para proporcionar um ambiente salutar, que facilita o processo de ensino e aprendizagem.

O vice-governador mostrou-se satisfeito com os meios rolantes colocadas a disposição dos efectivos para melhor patrulharem às escolas, assim como recomendou aos efectivos da Brigada para levarem em consideração que qualquer deve ser feita tendo em conta o lado humano.

O ressurgimento da BSE, realçou, é importante, depois da dissolução em 2020. “É preciso uma maior conjugação de esforços entre a Polícia, as famílias, encarregados de educação e a própria escola, para que as acções no interior do estabelecimento de ensino possam ter um melhor acompanhamento”.