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“Luanda Cartoon” homenageia criadores

 “Luanda Cartoon” homenageia criadores

A 18ª edição do Festival Internacional de Banda Desenhada “Luanda Cartoon” decorre até sexta-feira no Camões – Centro Cultural Português, na capital angolana, sendo que a exposição fica patente até ao próximo dia 19.

A cerimónia de inauguração foi marcada pela projecção de um documentário que aborda a história do festival, uma produção do Estúdio Olindomar.

Dezoito artistas que participaram nas edições anteriores serão homenageados na presente edição, que tem como tema central “Aquecimento Global”. Essa edição do Festival “Luanda Cortoon” é realizada sem a presença física de artistas estrangeiros, nomeadamente Brasil, Portugal e RDC, que têm obras expostas.

Estão expostos no Camões de Luanda trabalhos de cartoon, banda desenhada e animação, onde a criatividade de ilustradores, roteiristas e guionistas pode ser apreciada.

Para o último dia está agendada uma conversa aberta sobre Banda Desenhada com José Teles, Gildo Pimentel, Daniel Bocoio, Altino Chindele, Eclipse Estúdio e outros da nova geração, que também apresentarão os seus projectos.

O festival “Luanda Cartoon” teve o reconhecimento do Governo de Angola, em 2016, ao receber o Prémio Nacional de Cultura e Artes. O festival é responsável pelo lançamento de uma nova geração de artistas.

O Luanda Cartoon arrancou com o impulso de jovens, dos quais se destacam nomes como os irmãos Olímpio e Lindomar de Sousa, Tchê Gourgel, Manyloy e outros desta geração, que no início da década de 1990 começaram a frequentar a galeria Humbi Humbi e atelier de  Henriques Abranches, considerado o pai da Banda Desenhada em Angola e um dos principais impulsionadores, sendo um marco a obra “Tio André é bufo”. Antes desta geração apostou em nomes como Sérgio Piçarra, Lito Silva, Hugo Fernandes, Carlos Alves, Abraão Eba e outros que marcam a Banda Desenhada em Angola.