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Município de Belas quer melhorar os acessos e a mobilidade para as pessoas com deficiência

 Município de Belas quer melhorar os acessos e a mobilidade para as pessoas com deficiência

Um dos desafios do Governo Provincial de Luanda (GPL) é vencer as dificuldades de acessibilidade e mobilidade para as pessoas com deficiência, sendo o município de Belas um dos principais territórios para implementação da medida.

A informação foi revelada pelo Governador de Luanda, Manuel Homem, por ocasião do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, assinalado domingo, que ainda há muitos desafios por vencer em relação a essa camada social.

“Temos estado a fazer todo o exercício possível para garantir que estas e outras situações possam ter resultados”, declarou.

Durante uma actividade de integração de equipas de trabalho, os funcionários Clementina Ucucu, Matias Biando e Salomão Sangueve foram distinguidos pelo GPL com alguns bens materiais, como televisores e um telemóvel de marca iPhone.

Condição física

Manuel Homem informou que a actividade vai ser realizada trimestralmente na província de Luanda, com todos os funcionários do GPL, com o intuito de melhorar a condição física e promover a empatia entre os colegas.

“Vamos introduzir dentro do currículo de trabalho, acções que permitam fazer exercícios, durante cinco minutos, para melhorar a nossa condição física”, disse.

O “team building” iniciou, ontem,  uma marcha na Marginal de Luanda e encerrou com alguns exercícios físicos e de distensões musculares na Baía de Luanda.

A associação

Os acessos ao transporte público e a empregabilidade são as principais dificuldades para as pessoas com deficiência, revelou, ontem, na Baía de Luanda, a representante da Associação Angolana dos Direitos e Inclusão de Mulheres com Deficiência (AADIMD) ao governador Manuel Homem.

Luísa Mendonça disse que além das dificuldades de acesso ao transporte e ao emprego, há, ainda, outros problemas como o acesso aos serviços da administração pública. “Os operadores dos transportes colectivos e privados, por exemplo, deveriam ter empatia e bom senso, porque não precisamos de caridade, mas sim de respeito e cumprimento da prioridade nas paragens”, pediu.

A representante da AADIMD informou que a associação tem registado mais de 2.871 mulheres com deficiência no país.