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Belas entre os municípios com menos casos de malária na província de Luanda

 Belas entre os municípios com menos casos de malária na província de Luanda

O Município de Belas está entre os municípios com menos casos endémicos de malária na província de Luanda, segundo o o director do Gabinete Provincial da Saúde de Luanda (GPSL).

Falando na antevisão de mega-campanha de intensificação do combate à malária que começa neste mês de Janeiro, Manuel Varela revelou que a campanha vai começar nestes municípios por estarem entre os mais endémicos da província de Luanda.

“Nos próximos dias, vamos à rua para intensificar o combate à malária. Já temos os produtos químicos, como os biolarvicidas, para fumigação”, disse.

A estratégia, esclareceu, é trabalhar primeiro nos municípios mais endémicos e depois seguir para os restantes. “Queremos combater a doença com maior eficácia, focando especialmente no vector de transmissão, o mosquito”, realçou, além de lamentar o facto dos números com casos de malária continuarem a aumentar.

Sem avançar números, o director frisou que a malária lidera os casos de patologias registadas em Luanda, seguida das doenças cardiovasculares e a tuberculose. “A doença tem levado muitos munícipes a óbito”.

O Gabinete Provincial da Saúde de Luanda, explicou Manuel Varela, recebeu quatro ambulâncias de suporte básico, das nove previstas, e aguarda, também, esta semana, pelo mesmo número de carrinhas.

Satisfeito com a entrega dos meios rolantes, o director admitiu ainda serem insuficientes, pelo número de unidades sanitárias existentes na capital do país.

A província, informou, tem 186 unidades sanitárias. O ideal, acrescentou, seria cada hospital ter uma ambulância. “Vamos ter em conta  o factor proximidade, de forma que as ambulâncias possam apoiar os centros de saúde nas comunidades”, destacando a importância das viaturas, em especial na época de chuva.

As novas ambulâncias, continuou, vão atender os utentes dos municípios de Viana, Quiçama e Icolo e Bengo. “Estas localidades têm várias unidades sanitárias, maior densidade populacional e, muitas vezes, têm necessidade de transferir os pacientes”, referiu.