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Angola conquista três categorias do Prémio SADC de Jornalismo

 Angola conquista três categorias do Prémio SADC de Jornalismo

Jornalistas angolanos conquistaram três categorias do Prémio SADC de Jornalismo, edição 2023, nomeadamente Imprensa, Rádio e Televisão.

Na categoria Imprensa, foram vencedores os jornalistas Francisca Augusto e Venceslau Mateus, ambos da Agência Angola Press (ANGOP).

Luís Mamana, da Radiodifusão Nacional de Angola (RNA) na província do Zaire, foi o grande vencedor na categoria correspondente, enquanto em Televisão o prémio sorriu para Ernesto Bartolomeu, da Televisão Pública de Angola.

O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, felicitou os jornalistas nacionais pela conquista do prémio.

Numa mensagem enviada ao Jornal de Angola, Mário Oliveira realça que as reportagens vencedoras destacaram-se não apenas a nível nacional, mas também no contexto da África Austral, demonstrando profissionalismo, dedicação e compromisso para com a comunicação de qualidade, ajudando a moldar a consciência pública e a influenciar positivamente a Nação angolana e a região da SADC.

O ministro considera a distinção um testemunho vivo da sua valiosa contribuição na evolução dos media do país e da região Austral do continente africano, “assente numa comunicação transversal, construtiva, inclusiva e participativa, motivo inspirador para toda a classe de profissionais do sector, dentro e fora das fronteiras nacionais”.

Mário Oliveira termina a mensagem expressando “o mais vivo reconhecimento” do Governo de Angola a todos os jornalistas angolanos, especialmente aos que, desde 1996, vêm participando nas edições anuais do Prémio SADC de Jornalismo, instituído precisamente para coroar os melhores trabalhos jornalísticos e divulgar uma informação real sobre o processo de cooperação e de integração regional, enraizada em valores e princípios comuns.

Mais empenho dos jornalistas

O ministro das Telecomunicações Tecnologias de Informação e Comunicação Social pediu, ontem, mais empenho dos jornalistas para a uma comunicação social plural que vá ao encontro do lema “formar e informar o nosso cidadão” para uma sociedade virada para o progresso.

Em declarações à imprensa, depois de felicitar os jornalistas distinguidos na 43ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo com o Prémio SADC de Jornalismo, Mário Oliveira disse que a concretização deste desafio só é possível se o país tiver cidadãos bem formados e informados com uso consciente e responsável de todos os sistemas tecnológicos.

Quanto aos jornalistas angolanos distinguidos nas categorias de Imprensa, Televisão e Rádio, o ministro referiu-se ao facto de não ter sido a primeira vez que quadros angolanos são premiados nesta categoria.

No quadro do grande desafio da Integração Regional, Mário Oliveira referiu que o Ministério tem desenvolvido, nos últimos anos, um conjunto de projectos com reflexos na inclusão, destacando as ligações por fibra óptica com os países fronteiriços e o Programa Espacial.

Relativamente a este programa, explicou que não se limita ao Angosat, mas também ao Satélite de Observação da Terra que está a ser desenvolvido para apoio à agricultura, indústria petrolífera, controlo fronteiriço, ambiente e a seca. Para o ministro, todo esse conjunto de acções contribuem para que Presidência de Angola na SADC traga benefícios para a região.

Confrontado sobre o Angosat-2 e algumas inquietações que se levantam sobre o mesmo, Mário Oliveira garantiu que “o satélite está de saúde e em condições operacionais”. Acrescentou que os quadros angolanos estão em condições de preparar, do ponto de vista técnico, a prestação de serviços aos países da SADC.

O ministro foi, igualmente, instado a esclarecer as razões da baixa qualidade do sinal da Internet que se tem registado nos últimos dias. Mário Oliveira apontou os cortes de fibra óptica na região do rio Zaire como estando na base do problema. Disse tratar-se de acontecimentos cíclicos que afectam o continente de forma geral. “São fenómenos naturais e não de intervenção humana”, garantiu.

Mário Oliveira informou que um consórcio internacional realiza trabalhos para a reposição dos cabos, esclarecendo, entretanto, que se trata de “um processo que tem os seus trâmites”. “Vamos continuar a trabalhar com os operadores para encontrar outras rotas, de forma a que a latência que hoje vivemos seja cada vez menor”, prometeu.

Outros vencedores

Na categoria dos vencedores regionais do concurso de redacção das escolas secundárias, em primeiro lugar sagrou-se o Botswana, em segundo o Reino eSwatini e a Tanzânia em 3ª lugar.

No concurso dos estudantes do Ensino Superior em primeiro lugar o Malawi, Botswana em segundo e a Zâmbia em terceiro lugar.