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Administradora do Kilamba pede melhores intervenções dos fiscais para bem dos munícipes

 Administradora do Kilamba pede melhores intervenções dos fiscais para bem dos munícipes

A Administradora da Centralidade do Kilamba, Loide António, pediu intervenções mais eficazes dos fiscais para restaurar a tranquilidade entre os munícipes, especialmente no âmbito do Programa de Reordenamento do Comércio.

Falando aos microfones do KILAMBA 24 HORAS, muitas vendedoras de diversos bairros do Distrito Urbano do Kilamba já se queixaram das intervenções desastrosas dos fiscais, que frequentemente resultam na perda de negócios sem passar pelos procedimentos burocráticos adequados, deixando as comerciantes sem retorno.

Os fiscais agem de forma arbitrária, levando nossos negócios sem seguir os devidos processos. Nunca recuperamos nossos negócios e isso afeta nossa subsistência“, lamenta uma das comerciantes afetadas.

Outra comerciante compartilha sua experiência: “É desesperador ver nossos meios de sustento sendo tirados de nós por fiscais que deveriam proteger a ordem, não destruí-la.”

Os munícipes estão clamando por uma abordagem mais humana por parte dos fiscais, levando em consideração o momento difícil que o país atravessa. Eles pedem que os fiscais ajam com mais sensibilidade em relação às vendedoras, reconhecendo os desafios econômicos enfrentados por elas.

Para o sociolog Carlos Durão, é crucial que as autoridades responsáveis pelo reordenamento do comércio atuem de maneira justa e transparente, garantindo que os direitos e meios de subsistência das comerciantes sejam protegidos. Em conversa com a nossa redacção, especialista frisa que a colaboração entre as partes interessadas é essencial para encontrar soluções que promovam um ambiente de comércio justo e equitativo na Centralidade do Kilamba.

De informar que depois de muito gritos de socorro dos munícipes, o reordenamento do comércio em curso no Município de Belas, no último mês de Fevereiro dedicou uma atenção especial na Avenida comandante Gika, no distrito urbano do Kilamba, que estava transformada num autêntico mercado a céu aberto, onde as vendedoras apoderaram-se dos passeios e colocaram os peões andar no meio da estrada colocando em perigo as suas vidas e terceiros.

Segundo populares que vivem ao redor, a medida implementada pela Administração Municipal de Belas veio em boa hora, sobretudo para melhorar as condições de vida da população que é a principal consumidora de produtos, mas também dos próprios vendedores.