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Presidente João Lourenço inaugura a Centralidade “Halavala” no Bailundo

 Presidente João Lourenço inaugura a Centralidade “Halavala” no Bailundo

O Presidente da República, João Lourenço, inaugura, hoje, a centralidade no Bailundo, no cumprimento da sua visita de trabalho de dois dias à província do Huambo, onde a sua agenda prevê audiências às autoridades religiosas, tradicionais, ao Conselho Provincial da Juventude e a empresários locais.

Durante a sua permanência na província, o Titular do Poder Executivo vai testemunhar, igualmente, a inauguração da subestação eléctrica de Belém do Huambo, pelo ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges. Antes do regresso à capital, João Lourenço vai presidir  um acto político de massas.

Para o dia de hoje, de acordo com a sua agenda de trabalho, o ponto alto da visita do Presidente da República é a inauguração da centralidade do Bailundo, agora baptizada com o nome “Halavala”.  A infra-estrutura habitacional foi erguida a 75 quilómetros da cidade do Huambo, contando com redes viárias, passeios, iluminação pública, rede de abastecimento de água e de distribuição de energia eléctrica. Tem ainda sistemas de drenagem de águas pluviais e de protecção a descargas atmosféricas, estacionamentos e áreas verdes, além de quadras desportivas, ginásios de exterior e parques infantis.

De modo a servir as necessidades dos habitantes, a Centralidade “Halavala” oferece um conjunto de equipamentos sociais para permitir o acesso à educação e à saúde. Dispõe, ainda, de dois centros infantis, dois jardins-de-infância, com nove salas, duas escolas primárias, de 24 salas, uma escola secundária de 12 salas, um Instituto Politécnico, Posto Policial e um Centro de Saúde.

Em relação às infra-estruturas externas, a centralidade conta com um sistema de abastecimento de água potável, de tratamento de águas residuais e de fornecimento de energia eléctrica, através da construção de uma subestação. Vai dispor, ainda, de um posto de atendimento, para permitir maior assistência aos futuros moradores.

Ao longo do processo de habitação, a centralidade vai contar com um projecto de integração social, financiado pela Kora Angola, empresa construtora, que vai promover acções de preservação das infra-estruturas, promoção do laço social e assegurar acções de formação, capacitação e criação de actividades comunitárias. A Centralidade “Halavala” começou a ser construída em 2012, mas registou uma paralisação em 2015, tendo retomado as obras em 2017, depois dos ajustamentos contratuais.

 Processo de comercialização

O ministro das Obras Públicas e Ordenamento do Território, Manuel Tavares, esclareceu que o processo de comercialização das residências da Centralidade da Halavala será feito em conformidade com o Decreto Presidencial Nº 2/78, que estabelece as quotas para a Função Pública, para os jovens, empresas públicas e privadas, veteranos da pátria e deficientes.

“Trata-se de um processo cuja atribuição das residências, no âmbito deste Decreto Presidencial, está descentralizado para os governos provinciais”, frisou o ministro. Manuel Tavares ressaltou que os governos provinciais vão fazer as listas dentro dos critérios estabelecidos pelo referido Decreto Presidencial e entregar ao Instituto Nacional de Habitação e ao Fundo de Fomento Habitacional, para procederem a sua contratação formal. “A centralidade está completa para oferecer condições confortáveis de habitabilidade, permitindo que a população do Bailundo, ou outra, concorra, sem constrangimentos, para desfrutar da Centralidade Halavala”, assegurou o  ministro Manuel Tavares.

 Problema de habitação minimizado

A governadora do Huambo, Lotti Nolika, disse que, com o surgimento da Centralidade da Halavala, a província vai reduzir, significativamente, o problema de acesso à habitação, tendo assegurado que 50 por cento das residências vão ser ocupadas por jovens. “A construção dessa infra-estrutura, que vai beneficiar, na sua maioria, jovens, representa o forte compromisso do Executivo liderado pelo Presidente João Lourenço na resolução dos principais problemas das populações”, realçou.

Para a governadora do Huambo, a vinda do Presidente da República à província, em menos de três meses, representa a sua preocupação com o crescimento da mesma. Lotti Nolika referiu que o Presidente João Lourenço vai encontrar uma província com diversos projectos estruturantes em construção.