Ordem dos Enfermeiros preocupada com profissionais sem carteira

O secretário do Conselho Fiscal da Ordem dos Enfermeiros da Lunda Sul, Bernardo Sumixi, mostrou-se, quarta-feira, preocupado com o elevado número de técnicos de saúde que labutam se carteira profissional, com maior incidência no sector privado.

Em declarações à ANGOP no quadro do dia Internacional do Enfermeiro, o responsável, sem avançar o número exacto, revelou que, além de existir pessoal a funcionar sem carteira, existem ainda os funcionários eventuais.

Para averiguar a real situação, a organização tem em plano visitas de trabalho nas clínicas privadas e nas unidades sanitárias controladas pelo sector da saúde.

Por outro lado, instado sobre as denúncias feitas por citadinos no concernente ao atendimento humanizado, o responsável disse que este ano ainda não receberam nenhuma, apenas duas registadas em 2021.

Bernardo Sumixi disse que devido ao acompanhamento permanente da equipa de inspectores e não só, os enfermeiros têm procurado dar  o seu melhor, em prol do salvamento de vidas.

Apontou como principal dificuldade a falta de transporte, subsídio de isolamento e condições de trabalho em algumas unidades sanitárias, apesar de a província ter ganho, nos últimos anos, unidades de referência, com equipamentos de ponta.

Para saudar a data (12 de Maio), está reservado uma mesa redonda entre os profissionais da saúde e uma tenda para rastreio da malária, hipertensão arterial e a diabete.

Bernardo Sumixi informou que  a Ordem dos Enfermeiros prevê realizar palestras sobre optimização do atendimento de pacientes, formação do pessoal, inscrição de mais técnicos, bem como a realização das jornadas científicas sobre a enfermagem.

A Ordem dos Enfermeiros tem inscritos, na Lunda Sul, 1.964 técnicos.