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Moradores do Kilamba exigem maior fiscalização da ENDE e EPAL sobre equipamentos técnicos

 Moradores do Kilamba exigem maior fiscalização da ENDE e EPAL sobre equipamentos técnicos

Os moradores da Centralidade do Kilamba estão a exigir maior controlo e fiscalização por parte da ENDE (Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade) e da EPAL (Empresa Pública de Águas de Luanda), no que diz respeito à segurança e manutenção dos seus equipamentos técnicos instalados na zona.

A preocupação tem crescido entre os residentes, que alegam que os equipamentos como contadores, cabines de transformação e caixas de distribuição encontram-se, em muitos casos, expostos, vandalizados ou sem qualquer tipo de protecção, o que compromete o fornecimento de energia e água e expõe as comunidades a riscos eléctricos e sanitários.

“A ENDE e a EPAL têm a responsabilidade directa de cobrar mensalmente as facturas e gerir o sistema pré-pago, portanto, devem também garantir a segurança e integridade dos seus próprios equipamentos”, refere um morador ouvido pelo Kilamba 24 Horas.

Os moradores defendem que parte das verbas arrecadadas mensalmente pelas duas empresas deveria ser destinada à implantação de sistemas de segurança e monitorização, como câmaras de videovigilância, cercas de proteção, sinalização adequada e rondas regulares de manutenção e inspeção técnica.

Segundo os moradores, a falta de fiscalização tem contribuído para sucessivos cortes de luz e interrupções no abastecimento de água, sem que haja uma resposta célere por parte das entidades competentes. Além disso, muitos denunciam que os equipamentos danificados ficam semanas ou até meses sem reposição, o que agrava a situação em tempos de maior consumo, como ocorre durante a época chuvosa.

A comunidade pede também que a Administração Municipal do Kilamba e os órgãos de fiscalização do Estado intervenham, exigindo às empresas maior responsabilidade e presença activa nas zonas residenciais.

Com o crescimento populacional e urbanístico da Centralidade do Kilamba, os moradores reforçam que o fornecimento de serviços essenciais deve ser acompanhado de medidas rigorosas de segurança, manutenção e resposta rápida a avarias, de forma a garantir qualidade de vida e confiança nas instituições públicas.