Governo intervém com urgência no viaduto Kilamba/Via Expressa após danos causados pelas chuvas

O viaduto Camama/Kilamba, uma das principais artérias rodoviárias da zona sul de Luanda, está a ser alvo de uma intervenção urgente após ter sofrido danos causados pelas fortes enxurradas dos últimos dias. As águas infiltraram-se e provocaram uma infra escavação parcial do lado direito da estrutura, levantando preocupações entre os automobilistas e moradores da região.

Na manhã deste sábado, 5 de Abril, uma delegação chefiada pelo Ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos Alberto dos Santos, e acompanhada pelo Vice-Governador da Província de Luanda para a Área Técnica, deslocou-se ao local para avaliar o grau dos estragos e acompanhar o início das obras de reparação.

“A estrutura principal da ponte não está em risco, mas é necessária uma intervenção imediata para garantir a segurança rodoviária e o conforto dos utentes”, garantiu o ministro, durante a visita técnica.

Os trabalhos de reparação dos danos estruturais iniciaram ainda durante o dia de hoje, com previsão de conclusão das obras principais em 24 horas. As autoridades anunciaram que os trabalhos complementares — como acabamentos, drenagem e sinalização — deverão decorrer nos próximos dias.

O nó rodoviário Kilamba/Via Expressa é uma infra-estrutura moderna construída em betão armado, com 99 metros de comprimento e 34 metros de largura, sustentada por três apoios intermédios. A ponte possui duas vias com três faixas de rodagem em cada sentido, acostamentos de 1,50 metros e guardas laterais metálicas, além de um separador central em betão, garantindo segurança e fluidez no tráfego rodoviário entre as zonas urbanas de Camama e Kilamba.

A intervenção ocorre numa altura em que os efeitos das chuvas intensas têm causado múltiplos constrangimentos em vários pontos da Província de Luanda, com relatos de estradas alagadas, ravinas e dificuldades no transporte público.

O Ministério das Obras Públicas garantiu que continuará a monitorar a situação e reforçar as intervenções preventivas e correctivas, com vista a melhorar a resiliência das infra-estruturas do país face às mudanças climáticas.