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Moradores do Kilamba exigem fim da venda ambulante nas ruas da Centralidade

Moradores da Centralidade do Kilamba lançam um apelo veemente à Administração Municipal do Kilamba para que retire urgentemente as zungueiras das avenidas e ruas do bairro e ponha fim à venda ambulante desordenada, que se tem intensificado nas últimas semanas.
A preocupação foi manifestada por vários residentes, que denunciam o crescimento descontrolado da venda informal em pontos como a Avenida Principal do Kilamba, rotundas, passeios e até à entrada de condomínios, gerando congestionamento, insalubridade e insegurança.
“Isso virou um mercado a céu aberto. Os passeios estão tomados por vendedoras, já não conseguimos caminhar com tranquilidade. É uma desordem total”, afirmou Tânia Fernandes, moradora do bloco D.
Para Miguel Domingos, residente há 7 anos no Kilamba, a situação “é insustentável” e contradiz a ideia de uma urbanização organizada: “Investimos para viver numa centralidade planificada e agora parece um musseque com bancadas em tudo quanto é lado. Precisamos de ordem e respeito pelo espaço público.”
Outro residente, Dona Feliciana, disse que compreende a necessidade de trabalho das zungueiras, “mas o Kilamba não é o lugar certo para esse tipo de comércio. Há mercados organizados onde podem vender sem causar transtornos.”
Este apelo junta-se a outras reivindicações da população do Kilamba, que recentemente já solicitou melhor policiamento, reforço na recolha do lixo, e soluções definitivas para o abastecimento de água, sobretudo em períodos de manutenção técnica por parte da EPAL.
A Administração Municipal do Kilamba tem sido desafiada a apresentar soluções concretas para disciplinar a actividade comercial informal, criar zonas específicas para o comércio ambulante e garantir que as avenidas e ruas da centralidade sejam preservadas com segurança, limpeza e fluidez.
Enquanto isso, os moradores continuam à espera de uma resposta firme e eficaz:
“Queremos o Kilamba limpo, seguro e organizado. Não podemos deixar que o desleixo tome conta da nossa casa.”