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Uganda anuncia sete casos de Ébola e uma morte

“Temos registados até 11 contactos e conseguimos rastrear 43 até agora”, acrescentou o médico ugandês.
O Uganda declarou esta terça-feira um novo surto de Ébola, depois de confirmar o caso do distrito de Mubende, no centro, onde um homem de 24 anos morreu devido à doença causada por este vírus, e publicou uma série de recomendações à população para prevenir o contágio da doença.
“O Ébola é mortal, mas evitável”, indicou o Ministério da Saúde, pedindo a toda a população para “manter em todos os momentos uma boa higiene das mãos, um ambiente limpo e higiénico e lavar de forma regular a roupa e as ferramentas com sabão e água limpa”.
No Twitter, o Governo deixou uma série de mensagens explicando que “o Ébola propaga-se de múltiplas formas”, nomeadamente através de “feridas abertas na pele, contacto físico com uma pessoa infetada e contacto físico com doentes ou mortos”.
Até agora, registaram-se sete surtos de Ébola com a variante do Sudão, quatro no Uganda e três no Sudão, de acordo com a OMS.
O Uganda notificou pela última vez um surto de Ébola da variante do Sudão em 2012, não havendo vacina contra esta variante, ao contrário do que sucede com a variante do Zaire, registada em epidemias desta doença na vizinha República Democrática do Congo (RDCongo).
O Ébola, que se propaga por contacto com fluidos corporais de uma pessoa infetada ou materiais contaminados, manifesta-se como uma febre hemorrágica mortal. Os sintomas incluem febre, vómitos, diarreia, dores musculares e, por vezes, hemorragias internas e externas.
O Uganda tem tido múltiplos surtos de Ébola, incluindo um em 2000 que matou centenas de pessoas.