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Tribunal russo mantém pena de nove anos de prisão para Brittney Griner

A basquetebolista norte-americana foi condenada após terem sido detetados óleos canabinoides na sua bagagem. O procurador responsável pelo caso considerou que a sentença era “justa”.
Um tribunal de Moscovo rejeitou, esta terça-feira, o recurso da basquetebolista norte-americana Brittney Griner e manteve a sentença de nove anos de prisão por acusações de tráfico de droga com intenção criminosa.
Segundo reporta a BBC, o procurador responsável pelo caso considerou que a sentença era “justa”, enquanto a atleta – que participou na audiência através de uma videochamada – pediu desculpa pelo “erro honesto”.
No tribunal, o seu advogado, Alexander Boykov, acusou o juiz de não estar a agir “em conformidade com a lei penal russa”. “Nenhum juiz, de coração, dirá honestamente que a sentença de nove anos de Griner está em conformidade com a lei penal russa”, afirmou.
A atleta, que representa alternadamente a equipa norte-americana Phoenix Mercury e a russa Ecaterimburgo, conforme o calendário dos campeonatos, foi detida a 17 de fevereiro, num aeroporto em Moscovo, após terem sido detetados óleos canabinoides, vaporizadores e outros produtos na sua bagagem, segundo as autoridades locais.
Griner, de 32 anos, considerou-se culpada mas disse que não tinha qualquer intenção criminosa em fazer entrar o óleo de canábis na Rússia durante a temporada em que devia jogar na liga de basquetebol russa.
A prisão de Griner ocorreu numa altura em que se agravaram as relações entre Washington e Moscovo por causa da invasão russa da Ucrânia.