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Segurança pública vai ter106 mil polícias na rua

 Segurança pública vai ter106 mil polícias na rua

Um total de 106 mil efectivos de todos os órgãos do Ministério do Interior foram convocados a manterem a ordem e tranquilidade públicas du-rante as festas de Natal e Ano Novo, segundo anunciou quarta-feira (22), na Unidade Operativa de Luanda, o comandante-geral da Polícia Nacional (PNA), Paulo de Almeida.

O comissário-geral Paulo de Almeida disse que a Polícia vai fazer cumprir com o De-creto Presidencial sobre a situação de calamidade pública em vigor no país e sublinhou que as forças do Ministério do Interior vão exercer uma actividade pedagógica, para que haja uma interacção mais fluida com a população, de modo que esta se sinta confortável diante da presença dos efectivos na rua.

Paulo de Almeida notou que o trabalho conjunto com efectivos de outras especialidades do Ministério do Interior visa fazer uma frente única, no sentido de responder, com maior eficiência, todas as preocupações relacionadas com a ordem e tranquilidade públicas.

O comandante-geral observou que o período de festas deve ser aproveitado com alegria, num ambiente de paz e de total tranquilidade, desde as zonas rurais, urbanas e suburbanas, tendo por isso apelado aos cidadãos a colaborarem com as forças conjuntas, visando manter um bom clima de paz e segurança durante o período de festas.

O director de Segurança Pública e Operações do Comando-Geral da PNA, Orlando Bernardo, explicou que está em curso, desde o dia 20 do corrente mês, a segunda fase das operações “45 Graus” e “Nkembo” (palavra na língua nacional Kikongo que significa alegria). O objectivo, disse Orlando Bernardo, tem que ver com o desenvolvimento de acções, visando a detenção de criminosos, o desmantelamento de grupos de marginais e a manutenção da ordem e tranquilidade públicas.

Orlando Bernardo sublinhou que o asseguramento da quadra festiva por parte da Polícia Nacional e dos serviços de Investigação Criminal (SIC), Bombeiro, Penitenciário e de Migração e Estrangeiro (SME) permitirá intervenções conjuntas, pois, indicou, nesta altura de festas muitos cidadãos se excedem, criando desordem. Acrescentou que o momento actual não é propício para a realização de grandes ajuntamentos e festas e insistiu na necessidade de obediência à situação de Calamidade Pública, alertando que “os cidadão que primarem pela desordem, poderão ser responsabilizados criminalmente”.