Técnicos de saúde de Belas formados em matérias de gestão de resíduos hospitalares
Seguradoras angolanas crescem mais de 22% em 2021

Dezassete das 22 seguradoras que operaram no mercado em 2021 obtiveram um volume de prémios (receitas) estimado em 286.162 milhões de kwanzas, um crescimento anual de 22,6 por cento, de acordo com um estudo divulgado pela Associação das Seguradoras de Angola (ASAN).
O documento nota que as seguradoras estudadas representam 99.01 por cento da totalidade do mercado e o crescimento verificado é inferior à taxa de inflação daquele período, de 27,03 por cento.
Citado no estudo, o director executivo da ASAN, José Correia de Araújo, indica que a maior quota de mercado foi obtida pelo ramo Saúde (com 37,7 por cento), Petroquímica (22,6), Acidentes de Trabalho (9,5) e Automóvel (8,8)
A seguir os ramos com maior peso são o de Outros Danos em Coisas, bem como Incêndios e Transportes, com um peso combinado de 15 por cento.
O estudo aponta para que o mercado de seguros continue a apresentar um grau de concentração muito elevado, que se traduz num peso relativo das cinco maiores seguradoras da amostra de 75,7 por cento, de 15,7 por cento das cinco companhias a seguir e de 8,7 por cento das sete restantes.
Considerando os dados duma amostra de seguradoras que representavam 83,7 por cento do mercado em 2020, a taxa de sinistralidade global teve uma redução considerável de 2020 (42,46 por cento) para 2021 (34,72), essencialmente por causa da redução substancial da sinistralidade do ramo Petroquímica.
Caso se exclua o ramo Petroquímica, a taxa de sinistralidade global manteve-se relativamente estável (43,92 por cento em 2020 e 44,81 em 2021).
Nos outros ramos, é de realçar a diminuição da taxa de sinistralidade do ramo Saúde (de 69,61 para 59,24 por cento) e o crescimento nos ramos Automóvel (de 39,95 para 43,21 por cento) e Incêndio (de 10,52 para 65,29 por cento).