O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, reconheceu, segunda-feira (20), em Luanda, que a existência da frequência 5G permitirá que o Executivo dê continuidade à implementação dos serviços de Internet com maior qualidade e acesso.
Manuel Homem, que interveio no acto público de para atribuição de frequência para tecnóloga 5G, destacou que, de formas a dar continuidade nos trabalhos de melhorias, o Executivo irá desenvolver programas de acompanhamento, capacitação e adopção da tecnologia 5G, para posicionar a nova geração tecnológica, que pretende revolucionar a sociedade de informação e conhecimentos técnicos a todos os níveis.
Actualmente, destacou o ministro, o país tem cobertura nos 164 municípios e o Executivo continua a trabalhar para que o mesmo processo atinja a totalidade das comunas, abrangendo as zonas mais recônditas. Nesse sentido, por via do órgão regulador, tem vindo a assegurar desde a atribuição da primeira licença de título global unificado, programas que permitam ao país ter cobertura do serviço móvel.
Para que tal facto se concretize, assegurou o ministro, está em curso no sector a preparação de diplomas regulatórios, que servem de instrumentos de determinação do operador com um poder de mercado significativo.
Constituem principais instrumentos determinantes, a implementação do “roaming” internacional, da portabilidade numérica, a actualização do regulamento de partilha de infra-estruturas, que irá promover maior cobertura de mercado e estipular a concorrência, bem como a melhoria da qualidade de serviços e redução de custos para os utilizadores finais.
Além das valências, acima citadas, de acordo com Manuel Homem, o desafio do 5G é integrado. Está a ser assegurada pelo Instituto Angolano de Comunicações (INACOM), pelo Executivo e as operadoras, como principais investidores, que fazem de tudo para garantir a qualidade das comunicações no país, uma vez que implementação do 5G implica maior densidade e melhores infra-estruturas.
Os aspectos associados à implementação do 5G, segundo o ministro, tocam também nas restantes componentes da cadeia de valor, abrindo oportunidades de negócios às empresas ligadas ao fornecimento de hardware, software, integradores de serviços e sistemas, sem deixar de serem consideradas também as vantagens da Internet móvel, mais rápida a baixa latência, a viabilização dos veículos autónomos, a aceleração da Internet das Coisas e, em larga escala, maior fiabilidade na segurança criptográfica e eficiência energética dos dispositivos.
Manuel Homem explicou que a atribuição da faixa de frequência 3.3 a 3.7 gigas watts ao serviço da telefonia móvel terrestre, especialmente, para o desenvolvimento da tecnologia 5G, de acordo com o Despacho Presidencial 200/2021, de 23 Novembro, é mais um passo para que se atinjam esses objectivos.
“Vamos continuar a assegurar o apoio político e regulatório, para que o ecossistema seja cada vez mais resiliente, capaz de dar resposta aos objectivos comerciais e na execução de projectos dos operadores nacionais”, sublinhou.