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Pavilhão Multiuso do Kilamba recebe obras para Janela do Mundial de Basquetebol
O Pavilhão Multiuso de Kilamba vai beneficiar, nos próximos dias, de obras de melhoramentos, visando albergar a 5ª e última Janela de qualificação da zona africana ao Campeonato do Mundo de basquetebol sénior masculino, a disputar-se na Ásia, em 2023.
Com uma capacidade de 12.720 espectadores, o recinto, construído em 2013, para sediar o Campeonato Mundial de hóquei em patins, será intervencionado na reabilitação do piso, sistema de arejamento, rede eléctrica, entre outros.
O facto foi avançado pelo director para infra-estruturas do Ministério da Juventude e Desportos, Moisés Capenda, à Rádio 5, acrescentado que os trabalhos, que iniciam brevemente, terminarão em tempo oportuno, sem constrangimentos para a competição.
Esclareceu que o Pavilhão do Kilamba recentemente foi visitado por uma delegação, encabeçada pela ministra da Juventude e Desportos, Palmira Barbosa, e integrada pelo presidente da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), Moniz Silva, onde constatou-se as reais necessidades e as formas de intervenção.
Angola albergou já uma das fases qualificativas em Novembro de 2021, concretamente na província de Benguela. Localidade em que actual pré-selecção de 33 jogadores, convocada pelo treinador Josep Clarós, efectua a sua preparação para a Janela de qualificação de Luanda.
Nas qualificativas, Angola está na segunda posição do grupo C, com 12 pontos, menos dois que o líder Côte d’Ivoire. O conjunto joga na estreia dia 24, frente ao Uganda e no dia seguinte recebe Cabo Verde. Encerra a prova com a Nigéria, em 26 de Fevereiro.
Ainda sobre o Pavilhão, além do primeiro mundial de hóquei em patins no continente, o africano da especialidade, também já acolheu provas internacionais de andebol, basquetebol, jiu-jitsu e demais.
Situado no Camama II, junto à centralidade do Kilamba e do estádio 11 de Novembro, o Pavilhão Multiusos de Luanda, inaugurado pelo antigo Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, foi erguido em nove meses e 15 dias pela construtora nacional Omatapalo.
O local definido para a implantação é marcado pelo eixo de distribuição circular cidade capital, via expresso, numa infra-estrutura cujos módulos de sombreamento são compostos por estruturas metálicas de suporte a telas tensionadas de cor cinza, mas que assumem diferentes níveis de transparência consoante a intensidade da iluminação.
Com vista a garantir a protecção das áreas, impedir a propagação de incêndios, o edifício encontra-se compartimentado em vários espaços organizados de forma a permitir, em caso de sinistro, que os espectadores possam alcançar um lugar seguro no exterior de modo fácil e rápido.
As galerias dos pisos elevados do pavilhão são encerradas exteriormente por 156 módulos, compostos por uma estrutura metálica de dois perfis principais ligados entre si.
No piso zero (0) situam-se os serviços e áreas afectas ao público em geral, nomeadamente balcões de informação, bares e instalações sanitárias, enquanto no topo estão os acessos para os VIP e imprensa, administração, agentes desportivos e adeptos com mobilidade reduzida.
No piso 1, além da quadra de jogo, possui diversas zonas de apoio às modalidades desportivas, balneários de atletas, de árbitros e treinadores, zonas de aquecimento, posto médico, controlo anti-doping e áreas de apoio para a comunicação social como salas de imprensa, redacção, entrevistas rápidas e conferência de imprensa.
Em complemento surgem as áreas técnicas de manutenção de apoio ao pessoal, integrando vestiários e respectivas instalações de suporte e uma esquadra da Polícia Nacional.
O último nível retoma as bancadas destinadas ao público geral, com acesso às várias colunas de escadas garantindo conforto e segurança. A bancada de maior inclinação garante óptimas condições de visibilidade.
Embora originalmente projectado para receber o primeiro campeonato do mundo de hóquei em patins, o primeiro disputado em África, o Multidesportivo de Luanda tem condições para jogos de outras modalidades de sala devido às bancadas removíveis.
Na configuração para hóquei em patins, cabem no recinto12.720 espectadores numa área de 1.630 metros quadrados. Todavia, para configuração de eventos em que se queira maximizar a área disponível ao nível da arena, perde 2.838 lugares mas ganha 2.000 metros quadrados passando a ter arena livre de 3.490 metros quadrados.
A área bruta da construção cifra-se em 30 mil metros quadrados. O estacionamento exterior tem capacidade para 873 viaturas e a interior 47, além do espaço para táxis e outros transportes públicos com 27 metros quadrados.