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Palancas Negras regressam hoje das Ilhas Maurícias
Os Palancas Negras regressam hoje, às 18h20, a Luanda, provenientes de Port Louis, onde derrotaram no domingo os Dodôs ou Club M das Ilhas Maurícias, por 2-0, no Estádio do Complexo Nacional de Côte d’Ôr, em jogo referente à 1ª mão da primeira eliminatória de apuramento para a fase final do Campeonato Africano das Nações (CHAN), no próximo ano, na Argélia.
O desafio da segunda mão está marcado para sábado, às 17h00, no Estádio Nacional 11 de Novembro, em Luanda.
Depois do desembarque no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, a delegação desportiva fica em regime de concentração no Hotel Victoria Garden.
Amanhã, às 16h30, a Selecção Nacional de Honras realiza a primeira sessão de treino nas instalações da Academia de Futebol Clube de Angola (AFCA), após três semanas no exterior do país, também, para a disputa da Taça da COSAFA.
A primeira parte da preparação está reservada para a recuperação dos jogadores, seguindo-se os exercícios para o melhoramento dos processos dos esquemas tácticos.
O médio trinco Victoriano Lucoquessa, do Sagrada Esperança, que foi expulso no desafio contra os Dodôs ou Club M, será baixa para o treinador Pedro Gonçalves no desafio de sábado.
O avançado Zine Salvador, que se sentou no banco dos suplentes no primeiro jogo contra as Maurícias, deve ser uma carta no interior do “baralho” de Pedro Gonçalves.
Para o desafio, a equipa técnica conta com os préstimos de Neblu, Razão, Kinito, Vanilson, Julinho, Lépua, Tô Carneiro, Megue, Danilson, Herenilson, Au-gusto Mualucano, Hossi, Aisson, Cambila, Maya, Bito, Dilson e Higino.
Ontem, antes do regresso da delegação, a Selecção Nacional treinou no período da manhã, no Complexo Desportivo de Côte d’Ôr, para recuperar a condição física do grupo.
Os jogadores com mais minutos de jogo contra o Club M efectuaram um treino ligeiro, enquanto os restantes trabalharam a coordenação das acções individuais e colectivas das fases da partida.
Os Palancas Negras deixaram, hoje, ao princípio da manhã, a cidade de Port Louis, para o voo de ligação em Joanesburgo.
Para este desafio, a Confederação Africana de Futebol (CAF) nomeou, um quarteto de árbitros do Botswana, chefiado pelo juiz Tirelo Mositwane, coadjuvado pelos assistentes Ookeditse Keitseope e Mogomotsi Morakile. Keabetswe Dintwa é o quarto árbitro e o zambiano Pasipononga Liwewe foi indicado para comissário.
A CAF escolheu o angolano Pedro Miguel Essaca, para a função de médico Covid-19.
O adversário dos Palancas Negras é aguardado, quinta ou sexta-feira, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, com uma delegação de 35 membros.
Pedro Gonçalves quer garantir qualificação com triunfo em casa
O seleccionador dos Palancas Negras, Pedro Gonçalves, disse, no domingo, em Port Louis, que o objectivo é vencer o desafio para se qualificar para a segunda eliminatória do Campeonato Africano das Nações (CHAN), de 8 a 31 de Janeiro de 2023, na Argélia.
“O nosso foco é procurar ter melhoria nos processos já no jogo em casa e, obviamente, garantir a qualificação para a eliminatória seguinte”, conta o técnico.
Pedro Gonçalves defendeu mais contactos internacionais para os jogadores nacionais, para aprimorar o traquejo competitivo dos atletas. “Temos jogadores com pouca experiência internacional. Temos de ter mais vivências como estas, porque só com experiência podemos corrigir os erros”, declarou o treinador.
Consultado sobre o desafio em Port Louis, Pedro Gonçalves reconheceu que os dianteiros foram bastante perdulários, apesar de o árbitro sul-africano, Badi Luxolo, ter permitido muito contacto físico com o adversário.
“As Ilhas Maurícias, mesmo a perder, montaram um bloco com duas linhas coesas e baixas. Jogam com muito físico”, caracterizou o adversário.
Pedro Gonçalves queixou-se da falta de eficácia dos dianteiros, naturalmente, dos Palancas Negras. “Foi um jogo competitivo em que, infelizmente, desperdiçámos uma tremenda oportunidade de golo aos dez segundos. Ao alto nível não se pode desperdiçar uma oportunidade daquelas. Devemos ser mais audazes na linha ofensiva, e com a posse da bola permitir criar mais desequilíbrios”, disse no final da partida.