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Mortes maternas causadas por malária reduzem no Distrito do Kilamba

 Mortes maternas causadas por malária reduzem no Distrito do Kilamba

Apesar da malária continuar a ser um problema de saúde pública nos hiospitais do Distrito Urbano do Kilamba, quer para as crianças, menores de cinco anos, as mais atingidas, quer às mulheres grávidas, debilitadas devido à gestação, tem se registado uma diminuição na taxa de mortalidade materna devido a malária.

Segundo uma reportagem do KILAMBA 24 HORAS, Por ocasião do Dia da Cobertura Universal da Saúde, assinalado no dia 12 de Dezembro, uma fonte do Centro Médico do Kilamba explica que quando começam as chuvas a maior preocupação do hospital é a afluência de pacientes com malária, nalguns casos graves. “É um dos desafios da unidade sanitária, atender a demanda nas urgências com assistência médica e medicamentosa”, disse.

Comparativamente ao número de gestantes com a doença registado nos anos anteriores, afirmou, houve uma redução acentuada na taxa de mortalidade materna. “Apesar de ter um número elevado de casos de malária na gravidez, podemos dizer que houve uma diminuição considerável da mortalidade materna pela doença”.
A patologia, referiu, continua a ser uma das principais causas de internamento de mulheres grávidas, que tem provocado partos prematuros, abortos e, às vezes, óbitos intrauterinos.
As consultas pré-natais têm sido marcadas por uma atenção especial aos casos de malária. Gestantes, como Teresa Benza, de 35 anos, aconselham as outras a seguirem as orientações dos médicos e a fazerem todas as consultas.
Com as consultas a serem feitas no Centro do Kilamba, a gestante explicou que o processo é feito, actualmente, por marcação. “Aconselho todas as mulheres grávidas a fazerem, sempre, as consultas. É a melhor forma de ter melhor controle da saúde do bebé e da própria mãe”, frisou.
A enfermeira Ana Macambo aconselhou o uso constante de mosquiteiros, assim como o cumprimento da medicação recomendada pelos médicos, em especial o Fansidar, que deve ser tomado todos os meses, principalmente por quem vive nas localidades mais endémicas.
“As pessoas têm, também, de aprender a evitar a acumulação de água, de forma a combater a proliferação de mosquitos”, adiantou, além de voltar a reforçar a importância do cumprimento das consultas de rotina.