Moradores do Kilamba pedem medidas urgentes contra lavagem de viaturas e má gestão do lixo nos estacionamentos

A crescente degradação dos espaços comuns no Kilamba, especialmente nos arredores dos edifícios residenciais, continua a ser alvo de fortes críticas por parte dos moradores. Desta vez, as reclamações incidem sobre a prática desordenada de lavagem de viaturas nos estacionamentos e a gestão inadequada do lixo, que têm contribuído para a insalubridade e insegurança em vários quarteirões da centralidade.

“Temos a necessidade urgente de proibir a lavagem de viaturas nos estacionamentos. Isso está a deteriorar o pavimento e a criar poças de água suja onde as crianças brincam”, alertou um dos residentes, que sugeriu ainda a criação de horários fixos para o depósito do lixo nos contentores, facilitando a recolha e evitando a presença prolongada de resíduos a céu aberto.

Os moradores apontam também a invasão de espaços comuns por comerciantes informais, a ocupação dos passeios, o uso indevido dos jardins como estendal de roupa e lavagem de tapetes, e a poluição sonora nos parques, como parte de um conjunto de problemas que estão a descaracterizar o município. “Se continuar nesse ritmo, o Kilamba corre o risco de se transformar num subúrbio desorganizado”, lamentou outro residente.

Este cenário tem gerado apelos frequentes à Administração Municipal e ao Comando Municipal da Polícia Nacional, para reforçar a fiscalização, repor a ordem urbana e devolver ao Kilamba o estatuto de referência que já teve. Iniciativas recentes lideradas pela Superintendente-Chefe Vilma têm focado no policiamento de proximidade e no combate à criminalidade, mas os moradores defendem que a ordem pública também passa pela disciplina nas práticas comunitárias do dia a dia.

Enquanto isso, o sentimento de frustração cresce, e os apelos à ação por parte das autoridades são cada vez mais recorrentes.