Técnicos de saúde de Belas formados em matérias de gestão de resíduos hospitalares
Moradores do Kilamba denunciam a existência de suspeitos de fazer tráfico de crianças e venda de órgãos
Vários moradores da Centralidade do Kilamba denunciam a existência de várias pessoas na região suspeitos de fazer tráfico de crianças e até venderem os órgãos.
“São moços disfarçados com camisolas da Unitel, a pedir localização, e sempre a falarem ao telefone. Eles não estão perdidos, estão aí a fingir para roubar , violar , fazer tráfico de crianças e até vender os órgãos”, disse um morador que preferiu ao anonimato.
Segundo ainda o relato de Carlos Venãncio, morador do Quarteirão J, aconselha os seus vizinhos “a não deixarem mais seus filhos menores de idade irem às lojas nos últimos dias, visto que o Kilamba está muito perigoso”.
Aos nossos jornalistas, os moradores da Centralidade do Kilamba mostraram o seu medo perante informações nas redes sociais, segundo as quais um grupo da RDC estão na capital do país para raptar pessoas e extrair órgãos para fins comerciais. A polícia desmente.
O número de vítimas do tráfico de seres humanos continua a crescer em Angola. De acordo com dados, apresentados recentemente pelo Diretor Nacional dos Direitos Humanos, há registo de 142 casos envolvendo adultos e crianças.
Yanik Bernardo, Diretor Nacional dos Direitos Humanos, proferiu as seguintes palavras, em entrevista à Rádio Nacional de Angola: “O tráfico de seres humanos é preocupante, nós temos neste momento 142 casos, a nível de todo país.”
O sociólogo João Pinto, ouvido pelo KIALMBA 24 HORAS, teme que os casos de tráfico de seres humanos e de órgãos, possam vir a aumentar nos próximos tempos não só na Centralidade do Kilamba, mas em toda a Luanda.
“Temos de ficar em alerta, no sentido de não permitirmos que o tráfico de seres humanos e de órgãos ganhe proporções maiores a nível da nossa região, porque estamos numa província muito vulnerável. ”