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Moradores denunciam redes de cidadãos estrangeiros envolvidas no vandalismo de bens públicos na Centralidade do Kilamba
Moradores da Centralidade do Kilamba expressaram grande preocupação em relação à existência de redes de cidadãos estrangeiros que estariam utilizando crianças e adolescentes para coletar materiais para casas de pesagem, responsáveis por grande parte do vandalismo de bens públicos na região. Segundo relatos colhidos pelos jornalistas do KILAMBA 24 HORAS, essas redes envolvem principalmente estrangeiros de origem africana, incluindo malianos, guineenses, nigerianos e senegaleses, que se dedicam à compra e comercialização de sucatas de forma ilegal.
A atividade ilegal inclui a receptação e posterior venda de materiais ferrosos a siderurgias, sendo que os responsáveis chegam a ganhar até 1 milhão Kz por tonelada. O vandalismo atinge bens públicos essenciais, como as tampas de esgoto, que têm sido constantemente removidas e vendidas.
“Essas redes estão a destruir a nossa Centralidade. É inaceitável que os nossos bens públicos sejam vandalizados e vendidos para ganhar dinheiro fácil”, afirmou um dos moradores, visivelmente preocupado com a situação.
Outro morador destacou o uso de crianças e adolescentes para garantir matérias-primas para essas casas de pesagem. “As crianças são incentivadas a abandonar a escola para se dedicarem a este tipo de trabalho. Muitas vezes, com o apoio dos próprios pais, que veem nisso uma forma de ajudar no orçamento familiar,” revelou o residente.
Os moradores também criticaram a falta de ação por parte das autoridades, que até o momento não conseguiram conter a atividade dessas redes. “Precisamos de uma resposta urgente das autoridades para proteger o nosso bairro e as nossas crianças,” concluiu outro morador.
As denúncias refletem um crescente sentimento de insegurança e abandono na Centralidade do Kilamba, com os moradores apelando por intervenções imediatas para resolver o problema.