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Moradores da Centralidade do Kilamba reclamam de poluição sonora nos restaurantes do Quarteirão A

 Moradores da Centralidade do Kilamba reclamam de poluição sonora nos restaurantes do Quarteirão A

Os moradores da Centralidade do Kilamba, especificamente do Quarteirão A, manifestaram descontentamento com a constante poluição sonora proveniente dos restaurantes localizados no rés-do-chão dos prédios. Em entrevista ao KILAMBA 24 HORAS, os munícipes afirmaram que o barulho começa às quintas-feiras e se estende até a madrugada de segunda-feira, tornando insuportável o descanso durante esses dias.

“É impossível dormir ou até mesmo assistir televisão tranquilamente. O som das músicas e o barulho das conversas são extremamente altos. As crianças não conseguem descansar para a escola, e nós, adultos, estamos a passar mal”, desabafou Sofia Lopes, uma das residentes afetadas.

A poluição sonora tem sido uma reclamação recorrente dos moradores da Centralidade do Kilamba. Em casos anteriores, os habitantes de outras áreas também já pediram uma intervenção imediata das autoridades municipais e da Administração local para regulamentar os horários de funcionamento de bares e restaurantes. Segundo os relatos, os estabelecimentos ignoram qualquer limite de volume ou horário de operação, priorizando apenas os seus lucros.

“Já apresentámos queixas à Administração, mas até agora não houve nenhuma solução concreta. Pedimos que os responsáveis visitem o local durante os dias de maior movimento, como sexta ou sábado à noite, para perceberem a gravidade da situação”, apelou Jaime Francisco, outro morador.

Além do impacto no descanso e bem-estar dos moradores, a poluição sonora também gera conflitos entre vizinhos e comerciantes, além de prejudicar o ambiente residencial do bairro. “Se os donos dos restaurantes não conseguem respeitar os moradores, então é necessária uma intervenção rigorosa da Administração Municipal”, afirmou Margarida Pedro, que vive no quarteirão há cinco anos.

Os moradores esperam que o recém-nomeado Administrador do Kilamba, Arlindo Santos, priorize a resolução deste problema e implemente ações que garantam a harmonia entre comerciantes e residentes. Entre as sugestões feitas estão a fiscalização rigorosa dos níveis de som e a delimitação de horários de funcionamento para esses estabelecimentos.

Enquanto aguardam por uma solução, os moradores do Quarteirão A seguem enfrentando noites difíceis, marcadas pelo barulho incessante que prejudica o descanso e afeta a qualidade de vida na Centralidade do Kilamba.