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Moradores da Centralidade do Kilamba reclamam de constantes assaltos na zona do Prédio Q9

 Moradores da Centralidade do Kilamba reclamam de constantes assaltos na zona do Prédio Q9

Os moradores da Centralidade do Kilamba estão cada vez mais preocupados com o aumento da criminalidade na área do Prédio Q9, especialmente ao longo da avenida principal. Em entrevista ao KILAMBA 24 HORAS, residentes relataram que diariamente ocorrem pelo menos três assaltos, com mulheres sendo as principais vítimas. Os criminosos atuam na avenida, roubando pastas, telemóveis e outros pertences, e rapidamente se refugiam em um matagal próximo.

Os moradores destacaram que o matagal, que antes estava vedado com chapas metálicas, agora encontra-se completamente exposto devido ao roubo das mesmas, o que aumenta a sensação de insegurança. Lúcia Fernandes, moradora da região, desabafou: “Eles roubam sem medo e depois fogem para o matagal. Nós já não sabemos o que fazer. É um cenário de terror todas as noites.”

Os residentes afirmam que, apesar das denúncias feitas às esquadras da área, nenhuma ação efetiva foi tomada para coibir os crimes. Fernando Jorge, outro morador, disse: “Participamos [as ocorrências] várias vezes, mas nada muda. A polícia sabe o que acontece aqui, mas não age. Estamos abandonados.”

Em meio à indignação, os moradores apelam à Administração do Distrito do Kilamba para que passe uma máquina no local e limpe o matagal. Eles acreditam que isso dificultaria o esconderijo dos criminosos e ajudaria a reduzir os assaltos. Catarina Lopes, residente do prédio, enfatizou: “Pelo menos limpem a zona! Já não podemos sair de casa à noite. A partir das 19 horas, começa o pesadelo.”

A comunidade espera que as autoridades locais, em conjunto com a polícia, tomem medidas urgentes para garantir a segurança dos moradores e coibir a ação dos criminosos na área.