Moradores da Centralidade do Kilamba questionam para onde vai o dinheiro dos reboque de veículos

Os moradores da Centralidade do Kilamba estão a questionar a utilização das taxas cobradas pela Administração do Distrito Urbano do Kilamba nos casos de reboque de veículos mal estacionados. Muitos destacam que, diariamente, dezenas de carros são removidos, gerando uma receita significativa, mas não há transparência sobre o destino desse montante.

“A administração deve esclarecer onde este dinheiro está sendo investido. Não vemos melhorias evidentes na Centralidade,” disse João Pedro, residente do Quarteirão V, em conversa com os jornalistas do KILAMBA 24 HORAS.

Outros moradores apontam para a necessidade de reinvestir esses fundos em ações que beneficiem a comunidade, como a melhoria das infraestruturas ou a ampliação de estacionamentos. “Com tantos carros sendo rebocados, seria justo que esse valor fosse usado para criar novos espaços de estacionamento ou até melhorar a sinalização na Centralidade,” acrescentou Ana Paula, do Quarteirão Y.

Já Manuel António, morador do Quarteirão C, frisou: “Se temos que pagar essas multas, então a Administração deve mostrar como esse dinheiro retorna para a Centralidade em forma de melhorias.”

Os moradores pedem uma resposta da administradora do Kilamba, Loide António, e sugerem maior transparência no uso desses valores para garantir que atendam às necessidades da população local.