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Moradores da Centralidade do Kilamba e KK5000 devem mais de 600 milhões de kwanzas à EPAL
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Os moradores da Centralidade do Kilamba e KK5000 acumulam uma dívida superior a 600 milhões de kwanzas com a Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL). A revelação foi feita por Casemiro Antônio, chefe do Departamento Comercial da EPAL, em entrevista recente.
Casemiro Antônio sublinhou que a dívida acumulada é uma das principais razões para os frequentes cortes de água nas áreas afetadas. “A falta de pagamento pelos serviços de abastecimento de água compromete a nossa capacidade de manter o fornecimento regular e de qualidade. Precisamos da colaboração de todos para resolver esta situação.”
Os cortes de água têm sido uma preocupação constante para os moradores da Centralidade do Kilamba e KK5000. Já foram registadas várias interrupções no abastecimento, sendo a mais recente no dia 15 de julho, em virtude de trabalhos de manutenção dos equipamentos electromecânicos da Estação de Bombagem do Kilamba. A falta de pagamento agrava ainda mais a situação, tornando os cortes inevitáveis.
Em entrevista ao Kilamba 24 Horas, vários moradores expressaram suas frustrações e preocupações. “Há muitos moradores que não pagam a água, e isso acaba prejudicando todos nós,” afirmou João Mário, residente do quarteirão P. “Os cortes de água são frequentes e afetam nossa qualidade de vida,” acrescentou ele.
Ana Paula, moradora do quarteirão S, também comentou sobre a situação: “Precisamos que todos façam sua parte e paguem pelos serviços de água. Os cortes constantes têm sido um grande problema para nossa comunidade.”
A EPAL tem intensificado as campanhas de sensibilização para incentivar os moradores a regularizarem suas dívidas e garantir o fornecimento contínuo de água. Casemiro Antônio enfatizou a importância da colaboração da comunidade: “Estamos dispostos a negociar e encontrar soluções para que todos possam regularizar suas situações. O objetivo é assegurar que todos tenham acesso a água potável de forma constante e eficiente.”
A Administração do Distrito Urbano do Kilamba e a EPAL continuam a trabalhar em conjunto para encontrar formas de melhorar a situação e garantir que os serviços essenciais sejam mantidos.