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Moradores da Centralidade do Kilamba denunciam falta de acesso prioritário às escolas da região
Os moradores da Centralidade do Kilamba têm denunciado uma situação preocupante relacionada ao acesso às instituições de ensino locais. Em declarações aos jornalistas do KILAMBA 24 HORAS, vários residentes afirmaram que crianças e jovens que não residem na Centralidade estão ocupando a maioria das vagas disponíveis, deixando os moradores locais sem opções para estudar na região.
“É frustrante ver nossos filhos tendo que se deslocar para longe de casa para estudar, enquanto estudantes de outras áreas ocupam as vagas nas escolas aqui,” disse Joana Lopes, uma encarregada de educação. “Isso está criando graves problemas de mobilidade para nossas famílias.”
Outro morador, Manuel Silva, acrescentou: “Não está certo que as crianças e jovens do Kilamba sejam obrigados a estudar fora da Centralidade. Precisamos de um sistema que priorize os moradores locais nas inscrições.”
Os alunos também expressaram suas preocupações. Maria Ferreira, uma estudante, comentou: “É muito difícil e cansativo ter que viajar todos os dias para estudar em outra área. Deveríamos poder estudar perto de casa.”
Outro aluno, João Matos, destacou a dificuldade de se adaptar a novas escolas longe da comunidade. “Estudar fora do Kilamba é um desafio. É difícil se adaptar e acompanhar as aulas quando passamos tanto tempo no transporte.”
As dificuldades enfrentadas pelos moradores do Kilamba foram confirmadas por Yuri Verdades, chefe de Secção da Educação e Ensino do Distrito do Kilamba, que destacou que a fraca adesão de novos alunos nas escolas locais se deve, em parte, ao atraso na entrega dos certificados de habilitações literárias.
Os moradores esperam que as autoridades competentes tomem medidas para garantir que os residentes da Centralidade do Kilamba tenham acesso prioritário às vagas nas instituições de ensino locais, promovendo um ambiente de estudo mais acessível e equitativo para todos.