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Moradores da Centralidade do Kilamba consideram contratar segurança armada nos parques de estacionamento

 Moradores da Centralidade do Kilamba consideram contratar segurança armada nos parques de estacionamento

A crescente onda de criminalidade na Centralidade do Kilamba tem levado os moradores a buscar alternativas para proteger suas famílias e bens. Entre as propostas discutidas está a contratação de empresas de segurança privada para patrulhar os parques de estacionamento da comunidade. A medida é uma tentativa de enfrentar o aumento de assaltos, especialmente os realizados por criminosos em motocicletas.

“Já tivemos casos de assaltos enquanto as pessoas estacionavam os seus carros ou saíam de casa. Isso tem gerado medo constante. Não podemos mais viver assim, precisamos de uma solução imediata”, afirmou Rui Mavungo, residente do Quarteirão K, onde um recente assalto protagonizado por motoqueiros aumentou a sensação de insegurança.

Marta José, que vive na mesma área, também defende a necessidade de segurança armada como forma de dissuadir os criminosos. “Estamos a discutir entre os moradores a contratação de uma empresa especializada em segurança. Sabemos que não é barato, mas não podemos colocar nossas vidas em risco. Precisamos de pessoas treinadas e armadas, que possam agir em situações de emergência.”

Outro morador, Carlos Simões, destacou que a falta de iluminação e a pouca presença policial nos arredores dos parques de estacionamento agravam o problema. “A polícia faz um bom trabalho, mas não tem recursos suficientes para estar em todos os lugares. Precisamos unir forças como comunidade e garantir a nossa própria segurança”, disse ele.

A ideia de contratar segurança privada não é nova na Centralidade do Kilamba, mas ganhou força após relatos de moradores de diversos quarteirões sobre ações ousadas de assaltantes. Além dos assaltos em parques de estacionamento, há preocupações com roubos a transeuntes e furtos em residências.

Enquanto aguardam uma decisão coletiva, os moradores apelam às autoridades para intensificar o patrulhamento, melhorar a iluminação pública e instalar câmaras de vigilância em áreas estratégicas. “A segurança é um direito básico, mas enquanto não temos uma resposta efetiva, precisamos agir por conta própria”, concluiu Marta José.

A Centralidade do Kilamba continua enfrentando desafios de segurança, e a mobilização da comunidade pode ser um passo importante para mitigar os riscos e garantir maior tranquilidade para os residentes.