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Instituto Nacional de Habitação vai disponibilizar mais de cinco mil casas na Centralidade do Kilamba
O Instituto Nacional de Habitação (INH) prevê disponibilizar, até ao segundo semestre do próximo ano, mais de cinco mil casas do tipo T3 na Centralidade do Kilamba e no projecto KK 5.000, informou, ontem, em Luanda, o director-geral da instituição tutelada pelo Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação.
Em declarações à imprensa, à margem da conferência sobre “Crédito à Habitação”, alusiva às comemorações do Outubro/Urbano, António da Silva Neto referiu que na primeira fase estarão disponíveis 1.400 habitações.
António da Silva Neto informou que o Instituto Nacional de Habitação está a trabalhar, em cooperação com instituições públicas e privadas, na reabilitação das residências vandalizadas em vários projectos habitacionais.
“O processo de reabilitação está em curso e logo que termine vamos fazer a entrega das habitações”, sublinhou.
O responsável lembrou que o Instituto Nacional de Habitação conta, na capital, com as centralidades do Zango 0, Marconi e Kalawenda, onde está prevista a construção de mais edifícios. “Acredito que este mês o ministro poderá fazer uma visita à urbanização da Vida Pacífica (Zango 0), onde fará a entrega de mais edifícios”, sublinhou.
“Vamos arrancar com a segunda fase depois do término da primeira, porque é uma urbanização que foi muito vandalizada e em simultâneo estamos a fazer a revisão do projecto, para ver o que está feito e o que falta fazer e se poderão existir alterações ou não”, disse, referindo-se ainda à Centralidade da Vida Pacífica (Zango 0).
A representante da Associação dos Bancos Comerciais de Angola (ABANC), Ana Tavares, garantiu que o crédito à habitação está aberto a todos, bastando, para o efeito, que o candidato tenha uma fonte de rendimento fixa e preencha as condições que constam no Aviso nº9 do Banco Nacional de Angola (BNA).
Entre as condições para a concessão do crédito à habitação, Ana Tavares apontou o ano de construção do imóvel, registos passíveis de hipoteca e a capacidade financeira do mutuário.
Lembrou que as políticas demonstram três amplas delimitações, como o ano de construção do imóvel, tem de ser a partir de 2012 e adquirido em projectos habitacionais.
Considerou difícil, nos dias de hoje, encontrar imóveis com documentação e registos passíveis de hipoteca. “A pessoa tem de ter capacidade financeira para a aquisição do crédito de 100 milhões de kwanzas”, lembrou.