Técnicos de saúde de Belas formados em matérias de gestão de resíduos hospitalares
EPAL: Cidade do Kilamba tem um abastecimento de água de 18 horas consecutivas
A Cidade do Kilamba tem actualmente um abastecimento de água de 18 horas, de acordo com a directora de Engenharia da Empresa Pública de Águas (EPAL), Alel Azzidine Pinto Leite.
Segundo a Directora da empresa pública, que falava sobre a dívida dos nove municípios da província de Luanda para com a EPAL e que chegou aos chegou aos 105 mil milhões de kwanzas, disse que a Cidade do Kilamba tem um abastecimento de água diferente do Centro de Luanda, que tem apenas 12 horas do dia.
Alel Azzidine Pinto Leite explicou ainda que o município de Luanda é o que acumula a maior dívida doméstica, por ter um grande número de clientes e ligações domiciliares, e onde lembrou que lembrou que a EPAL vai continuar a trabalhar para realizar uma série de projectos, principalmente, resultantes da implementação de novas redes de melhoria da produção, mas a parte financeira bastante desequilibrada atrapalha a execução dos mesmos.
Realçou, por exemplo, que a produção nominal ronda os 690 mil metros cúbicos de água por dia, mas, por razões diversas, entre os quais os financeiros, essa realização está nos 500 mil metros cúbicos diários.
A responsável reconheceu o quadro deficitário relativamente à produção actual que nem chega aos 50 por cento das necessidades de Luanda, tendo em conta que essa precisaria de mais de um 1.200.000 de metros cúbicos de água por dia.
Alel Azzidine Pinto Leite disse que a situação actual de abastecimento de água a Luanda conta com cerca de 32 centros de distribuição e 14 estações de tratamento de água nos nove municípios.
Esses centros de distribuição espalhados pelos nove municípios da capital do país, alguns funcionam com regularidade, e outros com défice, por conta da média de 12 horas de trabalho desses estabelecimentos, o que impacta no volume de água que chega às torneiras dos consumidores.
A directora de Engenharia explicou que a EPAL tem apenas cerca de 11 mil quilómetros da rede de distribuição. Isto significa que “nós não temos a província ligada à rede de distribuição, e face ao défice, existem projectos, alguns já em curso, e outros para os próximos anos, que vão cobrir toda a extensão de Luanda”.