Técnicos de saúde de Belas formados em matérias de gestão de resíduos hospitalares
Eduardo dos Santos. Filhos aceitam funeral nacional, mas só após eleições
“Nós, os filhos do Eng. José Eduardo dos Santos, apelamos a todos a respeitarem os nossos costumes, os nossos valores ancestrais e as nossas crenças religiosas. O nosso pai tem esse direito e ninguém o pode contestar”, apelam, salientando que na tradição africana o tempo de luto é “um tempo de reflexão e reconciliação”.
A família de José Eduardo dos Santos, que faleceu no passado dia 08 de julho em Barcelona, e o Governo angolano estão envolvidos numa disputa judicial quanto à entrega e trasladação do corpo de ex-chefe de Estado, que tem oito filhos, de cinco mulheres.
De um lado, estão os cinco irmãos mais velhos que, nesta carta, rejeitam celebrar as exéquias antes das eleições em Angola, onde correm processos judiciais contra Isabel dos Santos; do outro, está a viúva e mãe de três outros filhos de José Eduardo dos Santos, Ana Paula dos Santos, que estava afastada do marido há alguns anos, ressurgindo a seu lado nos últimos meses.
Ana Paula dos Santos foi a interlocutora do Governo angolano quando o marido se encontrava internado na clínica de Barcelona, onde acabou por falecer, e é apoiada pelo Governo angolano que pretende fazer um funeral de Estado em Luanda, mas viu chegar ao fim os sete dias que decretou para o luto nacional sem a presença do corpo no velório, estando dependente da decisão dos tribunais espanhóis.