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Comissão Multisectorial de Luanda preocupada com as vendas ilegais de terrenos no Kilamba

A Comissão Multisectorial Provincial de Luanda demonstrou preocupação com os crescentes relatos de vendas irregulares de terrenos no Distrito Urbano do Kilamba, conforme informações apuradas pelo KILAMBA 24 HORAS junto a uma fonte oficial. A prática tem sido um problema recorrente na região, onde indivíduos oferecem terrenos sem seguir os trâmites legais, comprometendo a organização urbanística do distrito e colocando em risco compradores desinformados.
Joaquim Mateus, residente da Centralidade do Kilamba, criticou a situação: “Essas vendas ilegais só aumentam a desorganização no distrito. Muitas pessoas compram terrenos sem saber que não têm autorização ou licenças válidas.”
Já Fátima Dias, outra moradora, destacou a ausência de fiscalização eficaz: “O problema é que muitos se aproveitam da falta de controlo. Quem compra acaba perdendo dinheiro ou enfrentando batalhas judiciais.”
As denúncias de terrenos sendo vendidos de forma irregular são frequentes e, em muitos casos, envolvem pessoas que não possuem autoridade legal para transacionar essas propriedades. A Administração do Distrito Urbano do Kilamba já havia alertado anteriormente sobre o tema, indicando que a situação é agravada por falhas no sistema de fiscalização e pela ausência de regulamentação efetiva em algumas áreas do distrito.
Nos últimos meses, o KILAMBA 24 HORAS reportou casos semelhantes, incluindo irregularidades nos processos de licenciamento e concessão de terrenos a indivíduos e empresas. O volume de denúncias reflete a urgência de ações mais incisivas por parte das autoridades.
A Comissão Multisectorial prometeu reforçar a fiscalização e intensificar campanhas de sensibilização para evitar que moradores sejam lesados. Além disso, foi recomendada uma parceria entre a administração local, órgãos de fiscalização e o setor de justiça para coibir práticas ilegais e assegurar que todas as transações sigam os procedimentos estipulados pela lei.
Enquanto isso, os moradores pedem mais transparência e eficiência por parte das autoridades para garantir que o crescimento do Kilamba seja ordenado e sustentável.