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Anunciada estratégia de mobilização eleitoral

 Anunciada estratégia de mobilização eleitoral

A Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE) abriu, segunda-feira (31), o ano político, em Luanda, tendo enfatizado, como uma das estratégias, a contínua mobilização do povo para o processo do Registo Eleitoral Oficioso.

No discurso de abertura do ano político, o presidente da CASA-CE, Manuel Fernandes, defendeu que haja mais e melhor informação sobre o processo em curso no país.

“Preocupa-nos a pouca publicitação do processo nos órgãos de comunicação social públicos, a fraca campanha institucional de sensibilização dos cidadãos em idade eleitoral activa, bem como as limitações de ordem logística a que estão sujeitos os representantes das forças políticas destacados para fiscalização do Registo Eleitoral Oficioso”, queixou-se.

Como terceira força política no país implantada nos 164 municípios, Manuel Fernandes disse que tem a noção das fraquezas e da capacidade de as superar, mas admitiu o potencial da CASA-CE.

“Vamos colocá-lo em prática na base da ciência, sabedoria, perspicácia, resiliência, coragem e fé. A nossa luta pelo alcance do poder político é legítima e patriótica e ninguém nos deve afastar dela. Somos partícipes do jogo político e vamos concorrer às próximas eleições gerais previstas para Agosto próximo, como uma força política com vocação ao poder”, reafirmou.

Manuel Fernandes reiterou que assumiu, recentemente, o desafio de conceber um programa de governação para o quinquênio 2022-2027, e será submetido à consulta pública, já neste mês, durante 45 dias.

“Este é o ano da mobilização geral para a vitória eleitoral. Para tal, devemos retomar, rápida e eficientemente, o modelo de mobilização 1+5, isto é, cada dirigente, militante e simpatizante da CASA-CE deve mobilizar, semanalmente, cinco novos membros e transformá-los, cada um deles, mobilizadores de mais cinco membros e assim sucessivamente até à vitória final”, reforçou.

Para 2022, continuou, a prossecução dos objectivos exige de cada um competência, determinação, disciplina, rigor, dedicação, criatividade, ciência, imaginação, elevado sentido de responsabilidade e de Estado. “São estas virtudes que nos devem mover ao longo do trabalho de sensibilização e mobilização dos cidadãos a favor da nossa causa, que é salvar Angola para realizar os angolanos”, disse.

Lamentou o clima de tensão entre os actores políticos, muito por culpa do discurso musculado, ríspido, inamistoso e pouco prudente, produzido por responsáveis partidários à porta de mais um pleito eleitoral.