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Morreu o autor de novelas Gilberto Braga
Autor de telenovelas como “Vale Tudo” e “Paraíso Tropical”, Gilberto Braga morreu na noite de terça-feira, aos 75 anos.
Rosa Maria Araújo, historiadora e irmã de Braga, confirmou a morte e lamentou a perda do primogénito da família. “O Gilberto era o sonho de consumo de qualquer irmão, muito afectuoso, estudioso e inteligente. Foi ele que nos apresentou ao cinema, ao teatro e à televisão. Vai fazer, realmente, muita falta”, diz.
Braga começou a carreira de dramaturgo no início dos anos 1970, quando assinou dois episódios do seriado “Caso Especial”, que trazia diferentes histórias com equipe e elenco variados. Na mesma década, trabalhou em adaptações de obras clássicas, com destaque para “Escrava Isaura”, de 1976, marco da televisão brasileira que teve Lucélia Santos como protagonista do romance de Bernardo Guimarães.
Mas foi com o sucesso retumbante de “Dancin’ Days”, de 1978 – com Sónia Braga, António Fagundes e Joana Fomm no elenco – que Braga consolidou as bases das telenovelas contemporâneas em horário nobre – e, de quebra, influenciou até mesmo o que os brasileiros vestiam, numa produção lembrada também pelos figurinos coloridos e inspirados na discoteca.
A ela se seguiram “Água Viva”, de 1980, que mostrou com pioneirismo o uso da maconha na televisão brasileira, dentro do contexto do quotidiano de personagens de classe média alta, “Brilhante”, “Louco Amor”, “Corpo a Corpo”, “Anos Dourados” e “O Primo Basílio”.
Considerado um dos nomes maiores da teledramaturgia brasileira, Gilberto Braga adaptou à televisão “Escrava Isaura” (1976) e foi autor de outras novelas da Globo como “Dona Xepa”, “Vale Tudo” e “Celebridade”.