Os moradores do Quarteirão A, na Centralidade do Kilamba, estão revoltados com a onda crescente de roubos de chapas de matrícula das suas viaturas, situação que, segundo denunciam, ocorre com frequência assustadora, apesar da proximidade de uma esquadra da Polícia Nacional.
Nas últimas semanas, têm-se multiplicado os relatos de moradores que, ao amanhecer, encontram os seus carros vandalizados e sem placas, prática que já havia sido registada em outros quarteirões como o R, J, T e W, onde dezenas de viaturas foram alvo de furtos em plena madrugada.
“É incompreensível como estamos a viver num quarteirão que tem uma esquadra ao lado e mesmo assim continuamos a perder as nossas placas”, lamentou um residente, acrescentando que o clima de insegurança está a aumentar entre os moradores.
A situação vem sendo descrita como uma “nova febre dos ladrões de placas”, que além de causar prejuízos financeiros, expõe os proprietários ao risco de extorsões, já que muitos têm de pagar valores para reaver as suas matrículas furtadas.
Apesar de apelos anteriores feitos pela comunidade, pedindo reforço do policiamento e mais iluminação nos parques de estacionamento, os moradores dizem que a resposta tem sido insuficiente. Muitos sugerem até que a própria população organize iniciativas de vigilância comunitária, em articulação com a polícia, para tentar travar a onda de crimes.
Recorde-se que, em setembro, apenas numa madrugada no Bloco Z, mais de 18 viaturas foram vandalizadas, um dos maiores registos de furtos de placas já reportados na centralidade.
Os moradores do Quarteirão A exigem que as autoridades tomem medidas urgentes e exemplares, para que o Kilamba, pensado como uma urbanização modelo, não continue a ser marcado por episódios constantes de insegurança.