Os moradores da Centralidade do Kilamba têm manifestado preocupação com o crescente desrespeito ao direito ao sossego na Centralidade. Segundo relatos ao KILAMBA 24 HORAS, o barulho excessivo começa nas primeiras horas da manhã, causado principalmente por buzinas de carros, anúncios em alto-falantes e práticas que perturbam a tranquilidade dos moradores na Centralidade.
Um dos principais problemas apontados é a constante buzina de carros de colégios que vêm buscar estudantes, começando já às 6h da manhã, inclusive aos domingos, um dia tradicionalmente de descanso. “Será que é o Governo que orienta essas pessoas a incomodarem os outros com tanto barulho?”, questiona um morador indignado.
Além disso, os jovens que fazem comércio ambulante utilizando amplificadores de som para anunciar a compra de baterias e outros produtos também têm sido motivo de reclamação. “De segunda a domingo, logo cedo, já começam a gritar pelas ruas dos quarteirões. Onde fica o nosso direito ao sossego?”, lamenta outro morador.
Os autocarros escolares são outra preocupação recorrente. Muitos pais, ao invés de prepararem seus filhos com antecedência, deixam os motoristas buzinarem insistentemente até que a criança preguiçosa desça para a escola, acordando todos ao redor.
A falta de civismo não se limita apenas ao barulho. O desrespeito às regras básicas de convivência tem sido cada vez mais evidente. Há casos de moradores que estacionam mal os seus veículos, fecham entradas dos edifícios, não pagam quotas do condomínio e ainda promovem intrigas entre vizinhos.
Os moradores apelam por mais consciência comunitária e respeito às leis de convivência, lembrando que o direito ao sossego é um direito fundamental. “Se quisermos um país melhor, precisamos assumir os erros que cometemos no dia a dia e mudar a nossa postura”, reforça um dos moradores ouvidos pelo Kilamba 24 Horas.
