Vários moradores da cidade do Kilamba estão a pedir à Administração Municipal e às autoridades competentes que seja iniciada com urgência a segunda fase da Estação de Tratamento de Água (ETA-Kilamba), alertando para o risco de escassez no abastecimento devido ao rápido crescimento populacional na centralidade.
Segundo os residentes, a actual ETA foi projetada inicialmente para 40 mil metros cúbicos de água por dia, embora o plano original preveja o dobro da capacidade — 80 mil metros cúbicos diários. Com o aumento expressivo do número de consumidores e a integração de novos conjuntos habitacionais, a situação tende a agravar-se nos próximos meses.
“Dentro em breve, o Kilamba vai receber novos moradores dos prédios inacabados do projecto habitacional KK 5.800 e dos vários condomínios que estão a nascer na região. O ideal seria avançar já com a expansão da ETA, para evitar constrangimentos num futuro muito próximo”, alertam os munícipes.
Os moradores destacam ainda que o número de famílias residentes já ultrapassa as seis mil, o que, segundo eles, exige planeamento antecipado e infra-estruturas de abastecimento à altura do crescimento urbano.
Para a comunidade, a construção da segunda fase da ETA-Kilamba representa uma medida estratégica e urgente, garantindo sustentabilidade no fornecimento de água potável e evitando que o sistema atual entre em colapso com o aumento da procura.
“Já é altura de se avançar com a ampliação da ETA-Kilamba. É uma necessidade real e imediata para assegurar a qualidade de vida de todos os moradores”, concluem.