Cresce o descontentamento entre os moradores da Centralidade do Kilamba, que pedem à Administração Municipal e às autoridades policiais a proibição da circulação de mototáxis e suas placas dentro da cidade, alegando que muitos dos assaltos e actos de vandalismo têm sido praticados por indivíduos que se fazem passar por mototaxistas.
De acordo com os relatos recolhidos, há diversos casos de roubos e agressões, especialmente nas zonas mais escuras e menos movimentadas, o que tem gerado medo e insegurança entre os residentes. Os moradores defendem que a circulação desses veículos seja limitada às zonas periféricas da centralidade, enquanto são criados mecanismos de controlo e cadastramento dos operadores que actuam na área.
“A nossa cidade precisa de ordem e segurança. Os mototaxistas estão a circular sem identificação e muitos aproveitam-se disso para cometer crimes. Queremos que a Administração do Kilamba proíba a circulação dessas motos dentro da cidade, ou, pelo menos, que crie um sistema de controlo rigoroso”, reclamam os munícipes.
O pedido surge num contexto de aumento de preocupações com a criminalidade, que se tem intensificado com a falta de iluminação pública em várias avenidas e a ausência de patrulhamento constante, sobretudo durante a noite. Moradores alertam que, caso nada seja feito, o Kilamba poderá perder o ambiente de segurança e tranquilidade que sempre caracterizou a centralidade.
As Comissões de Moradores têm reforçado o apelo, pedindo uma revisão urgente das regras de circulação interna e uma actuação mais firme da Polícia Nacional para travar a criminalidade associada aos mototaxistas não licenciados.
“Não estamos contra quem trabalha, mas é preciso separar os que vivem do transporte dos que fazem da moto um instrumento de crime”, concluem os moradores.