Preocupados com o aumento dos furtos e assaltos durante a noite, um grupo de moradores apresentou à Administração Municipal do Kilamba um Plano Comunitário Básico de Segurança Noturna, pensado para melhorar a vigilância e promover maior cooperação entre cidadãos e autoridades policiais.
O plano, adaptável à realidade local, tem como objetivo principal reduzir significativamente os furtos noturnos em zonas urbanizadas, através da organização comunitária, patrulhamento voluntário e uso de tecnologia acessível.
Organização e Participação Cidadã
O documento propõe a criação de um Comité de Segurança Local (CSL), composto por líderes de quarteirão, moradores voluntários e representantes da polícia. Este comité deverá reunir-se mensalmente para avaliar riscos, planear ações e coordenar esforços com as autoridades.
Além disso, sugere-se a formação de um grupo de comunicação rápida, através de plataformas como WhatsApp ou rádio comunitária, onde todos os moradores possam reportar ocorrências, suspeitas e alertas em tempo real.
Iluminação e Tecnologia
O plano também destaca a importância de melhorias na iluminação pública, pedindo a intervenção da Administração Municipal para garantir que as ruas fiquem devidamente iluminadas.
Como medida complementar, recomenda-se que os próprios moradores instalem refletores privados e câmaras de vigilância em pontos estratégicos, como entradas de bairro, cruzamentos e becos.
Segundo os proponentes, parcerias comunitárias podem facilitar a compra conjunta de equipamentos de segurança, com apoio técnico de empresas locais.
Patrulhamento Comunitário
Uma das medidas centrais é a criação de brigadas noturnas voluntárias, compostas por duplas de moradores, que farão rondas leves, equipadas com lanternas e coletes identificativos.
A ideia é reforçar a sensação de segurança e dissuadir práticas criminosas, em colaboração constante com a polícia local.
Apelo à Administração e à Polícia
Os autores do plano apelam à Administração Municipal e ao Comando da Polícia para acolherem a iniciativa e fornecerem apoio institucional e logístico, de forma a garantir maior proteção às comunidades.
“A segurança não deve ser apenas responsabilidade do Estado, mas um compromisso conjunto entre cidadãos e autoridades. Se cada um fizer a sua parte, todos viveremos mais tranquilos”, lê-se no documento.
O Plano Comunitário de Segurança Noturna surge como uma resposta prática e organizada aos desafios enfrentados nas zonas urbanas, refletindo o espírito de cidadania e cooperação que tem crescido entre os moradores do Kilamba e de outras comunidades da capital.