A crescente preocupação dos munícipes com a falta de resposta às reclamações sobre segurança rodoviária levou alguns moradores do Quarteirão R, junto ao edifício R18, na Cidade do Kilamba, a construírem um quebra-molas de forma anárquica, sem qualquer autorização das autoridades competentes.
As imagens enviadas por residentes mostram um obstáculo improvisado no meio da via, feito com materiais rudimentares, que coloca em risco a circulação automóvel e põe em perigo a segurança dos condutores e peões.
De acordo com os relatos recebidos, a iniciativa partiu de moradores preocupados com o excesso de velocidade de alguns automobilistas naquela zona. No entanto, a medida foi considerada perigosa e incorreta, uma vez que não segue os padrões técnicos exigidos e pode causar danos aos veículos e acidentes inesperados.
“Compreendemos a preocupação dos moradores, mas construir quebra-molas sem autorização é uma prática ilegal e arriscada. Além de danificar os carros, descaracteriza a imagem organizada do Kilamba”, alertou um representante comunitário.
Os munícipes defendem que a forma correcta de agir é através do Conselho de Moradores de cada quarteirão, que deve encaminhar um pedido formal à Administração Municipal do Kilamba, solicitando a colocação de um quebra-molas regulamentar.
Por outro lado, há quem critique a inércia administrativa e a morosidade nas respostas às solicitações da população. Moradores afirmam que muitas vezes as reclamações “caem em saco roto” e que a Administração não deve justificar a falta de acção com escassez de verbas, sobretudo em casos que envolvem a segurança pública.
Os cidadãos pedem agora que a Administração Municipal actue com urgência, removendo os quebra-molas ilegais já instalados e substituindo-os por estruturas adequadas e sinalizadas, de modo a garantir a segurança viária e o respeito pelas normas urbanísticas.
A reportagem aguarda um posicionamento oficial da Administração Municipal do Kilamba, que tem sido recentemente alvo de várias denúncias sobre degradação de infra-estruturas, má gestão do trânsito e ausência de manutenção urbana.