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Expo–Huíla rende 250 milhões de kwanzas em negócios
Os expositores da 29ª edição da Expo-Huíla, realizada de 10 a 14 deste mês, no Complexo da Nossa Senhora do Monte, na Cidade do Lubango, província da Huíla, contabilizaram ao todo um volume de negócios de mais de 250 milhões de kwanzas, segundo dados partilhados pelo presidente da Associação Agropecuária, Industrial e Comercial da Huíla (AAPCIL).
Paulo Gaspar disse ao Jornal de Angola, à margem da gala de premiação aos participantes, realizada na noite do último domingo, que durante os dias de exposição, o recinto da Expo-Huíla recebeu mais de 13 mil visitantes.
Pela primeira vez, disse, a maior bolsa de negócios do Sul bateu o recorde de 320 participantes, tendo assegurado também que os contactos e acordos normalmente iniciados na Expo-Huíla continuam fora dela e geram sucessivos ganhos aos participantes.
Cereais como milho, massango, massambala, além de frutas, materiais de construção, bem como o granito negro estão entre outros recursos de alta procura e sobre os quais foram contabilizados um volume de negócios considerável.
“Foi uma edição satisfatória porque conseguimos ampliar o recinto, que já era pequeno em função do número de empresas que procuram, anualmente, participar do certame”.
As empresas participantes, reconheceu Paulo Gaspar, corresponderam, positivamente, na qualidade dos produtos que foram expostos e no volume de negócios.
“A última edição da Expo-Huíla, que aconteceu em 2019, decorreu no contexto mundial da Covid-19 e, este ano, houve a liberdade moderada das empresas em interagir com o público, o que fez com que o volume de negócio fosse maior”, explicou.
Paulo Gaspar perspectivou uma edição maior para o próximo ano. Adiantou que o recinto da Expo-Huíla vai continuar a ser expandido e melhorado para que mais empresas possam aderir ao evento.
“A nossa expectativa é aumentar a capacidade da Expo-Huíla para 450 stands”, anunciou. Acrescentou que o programa de extensão do recinto já começou para atender, sobretudo, as empresas que exploram granito, por sinal, o mais exportado da província da Huíla.
Garantiu que o processo de requalificação do recinto e área adjacente da Expo-Huíla está a ser desenvolvido em conjunto com o Governo Provincial da Huíla, com resultados positivos.
Sem adiantar o valor a ser empregue, Paulo Gaspar limitou-se em assegurar apenas que é motivo de satisfação porque a Expo-Huíla, que já é uma tradição e requinte das festas de Nossa Senhora do Monte, vai continuar a ser realizada naquele complexo.
Parabenizou os municípios que conseguiram mostrar aquilo que se produz na província. A Expo-Huíla é, essencialmente, uma feira que procura mostrar o potencial da Região Sul, particularmente, as províncias da Huíla, Namibe e Cunene.
O evento fecha sempre com a entrega de dois prémios denominados “AAPCIL”, com a entrega de chitas douradas e dá super-chita, cuja avaliação é da responsabilidade de um corpo de jurado que este ano foi constituído por cinco pessoas.
Para este ano, o júri foi composto por César Deliberato, Fernando Moutinho, Manuel Machado Quilende, Yopla Lunda e Teresa Pereira.
Durante a gala de premiação, a organização homenageou com menções honrosas e diplomas de mérito aos fundadores da AAPCIL que existe há 30 anos, cujos membros da actual direcção cessa o seu mandato em Março do próximo ano, nomeado o secretário-geral, Elísio Lobo e Alberto Evangelista, (secretário para a indústria da AAPCIL).
Foram ainda homenageadas empresas e instituições públicas e privadas que contribuíram para o êxito daquela associação.
Diplomas de mérito
O corpo de júri entregou, igualmente, diplomas de honra à Administração Municipal da Chibia, Humpata, Mundial Seguros, entre outras instituições. A super-chita foi atribuída ao Banco de Fomento Angola (BFA).