O ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Peter Szijjarto, afirmou, esta terça-feira, que a União Europeia (UE) “devia deixar de mencionar um 8.º pacote de sanções” contra a Rússia, na sequência da invasão da Ucrânia, devido ao agravamento da “crise de fornecimento de energia”.
A UE adotou, no final de julho, o sétimo pacote de sanções contra a Rússia, considerando tratar-se de “um passo importante para reduzir a capacidade da Rússia de continuar e financiar a guerra de agressão contra a Ucrânia”.
“Estamos efetivamente a proibir a exportação mais significativa da Rússia depois da energia – o ouro russo. Também estendemos a isenção de transações de produtos agrícolas e transferência de petróleo para países terceiros”, sublinhou, na altura, o líder da diplomacia europeia, Josep Borrell.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que cerca de 5.600 civis morreram e oito mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
