Moradores do Bloco E, no KK5000, manifestaram-se contra a Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL), acusando-a de cortar o fornecimento de água dos pontos de rega responsáveis pela manutenção dos jardins da zona.
Segundo os residentes, a EPAL pretende cobrar 11 mil kwanzas por cada ponto de rega, além de realizar novas ligações a partir da tubagem que abastece os apartamentos, o que implicaria custos adicionais a título individual. A situação, alegam, já está a comprometer seriamente o estado dos espaços verdes que eram referência no bairro.
“Os jardins estão a definhar. Nós, moradores, contribuímos para embelezar o Kilamba e agora vemos o trabalho se perder por causa desta cobrança injusta”, afirmou João Fernandes, residente no bloco.
“A água de ponto de rega é pública. Queremos saber se só o KK5000 está a ser penalizado ou se isso está a acontecer em todo o Kilamba”, questionou Maria de Lurdes, outra moradora.
Os moradores apelam à Administração Municipal do Kilamba e aos responsáveis pelo ambiente para que vistoriem a área e tomem medidas urgentes para repor o abastecimento e evitar a degradação total dos jardins.