Moradores da Centralidade do Kilamba, especialmente do Quarteirão M, manifestaram preocupações sobre a falta de manutenção e fiscalização dos equipamentos de combate a incêndios nos prédios da urbanização. Entre as principais queixas estão o mau estado das bocas de incêndio, extintores e mangueiras que, segundo os relatos, nunca foram alvo de inspecção regular há mais de 10 anos.
“Vivemos aqui há mais de uma década e nunca vimos uma visita técnica dos bombeiros ou qualquer orientação sobre o que fazer em caso de incêndio. Ninguém sabe como agir, onde encontrar extintores recarregados ou qual é o protocolo de evacuação”, desabafa um dos moradores em carta enviada ao Comando Municipal da Polícia no Kilamba.
Os moradores apelam à intervenção urgente do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, solicitando a realização de visitas de inspecção aos edifícios, bem como sessões de esclarecimento para garantir a preparação da população em casos de emergência.
“Será que precisa acontecer um incêndio para só depois se tomar uma atitude?”, questiona outro residente.
A denúncia levanta um alerta importante sobre a prevenção e segurança nas infraestruturas habitacionais da cidade. Até ao momento, nenhuma resposta oficial foi emitida pelas autoridades competentes.
Os residentes esperam que, com a crescente urbanização e o aumento da população na centralidade, medidas preventivas passem a ser uma prioridade real.